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Planear o Caminho com Agilidade

 

No mundo BANI[1] em que vivemos, incerteza e viver na incerteza é quase como uma comodity. Talvez mais sentida e falada agora, devido ao facto de vivermos tempos efetivamente incertos, com uma pandemia que se instalou sem pedir licença. No entanto, a Covid-19 apenas acelerou a instalação da incerteza nas nossas vidas, pois era já uma tendência clara.

No estudo “Covid-19: A incerteza faz parte da vida – como lidar com ela?”, a Ordem dos Psicólogos refere que “em situações de crise, em circunstâncias com resultados imponderáveis e continuadas num período alargado de tempo, os sentimentos de incerteza podem ser mais complexos de gerir, podem comprometer a nossa ação ou paralisar-nos.”

 

Hoje partilhamos consigo 3 ferramentas que o podem ajudar a lidar com a incerteza, fortalecendo a sua autoestima.

1 – Conhecer o Propósito. Saber qual é o seu Propósito e conhecê-lo de forma clara, ajuda-o/a a aumentar a sua eficácia e bem-estar, dando-lhe entusiasmo, inspiração e realização. Assim, facilita o estabelecimento de objetivos e planos a longo prazo que estejam alinhados consigo e com aquilo que para si é o mais importante.

2 – Ter uma Visão definida. Isto significa saber para onde quer ir nas diversas áreas da sua vida, para então definir o caminho para lá chegar. Uma forma muito eficaz que o pode ajudar a construir a sua Visão é imaginar-se tal e qual, como se já estivesse lá.  É a visualização, na qual idealiza a concretização do que quer, assim como o que sente e percebe em si por o ter alcançado. Esta etapa dá-lhe a confiança que vem da certeza de ser possível concretizar o que quer num futuro próximo.

“Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.” Esta frase do escritor Lewis Carroll reforça a importância de planear, pois quando não se planifica, qualquer caminho está bem e é seguida uma direção sem foco específico. Também pode acontecer que diferentes e novos estímulos o desviem

do rumo expectável correndo mesmo o risco de ficar baralhado e confuso com as diversas opções possíveis. Quando sabe onde quer chegar, mesmo com os obstáculos e novos estímulos que se podem atravessar no caminho, existe um foco e pode continuar focado até conseguir concretizá-lo.

3 – Planear o caminho e estar disposto a ajustá-lo a cada momento. Um planeamento prévio é fundamental para conseguir reagir com mais facilidade e eficácia a situações de última hora, a novos estímulos. Estes, podem ter origem na incerteza, no novo e desconhecido que surge com frequência. Tendo um plano, gera-se um termo de comparação que facilita a sua escolha em cada momento. A sua decisão deixa de ser realizada pelo medo inerente à incerteza e passa a sê-lo pelos benefícios e oportunidades que possam acrescer ao plano inicial. Isso significa incluir todos os necessários ajustes e correções por forma a reduzir o risco de não se alcançar os objetivos desejados e isso é ajustar-se às circunstâncias do momento. Quando pensa e planeia qual é o melhor trajeto, o caminho a seguir, e quais os recursos necessários, está já “a um passo à frente”.

O planeamento ajuda-o a integrar e priorizar as oportunidades que aparecem, ao mesmo tempo que o desafia a ser também flexível na validação ou alteração do plano inicialmente feito, pois é importante ter em conta que o planeamento não deve ser rígido e que um clima de incerteza leva a uma maior e mais regular revisão do mesmo. Contudo, possíveis alterações não têm, obrigatoriamente, de pôr em causa os resultados; pelo contrário, acontecem para dar suporte a esses mesmos resultados num novo contexto.

Ao planear, está a colocar o seu foco nas soluções e não nos problemas, visto que o planeamento ajuda a combater o medo de não conseguir alcançar o que deseja ao mesmo tempo que reforça a possibilidade de que é possível chegar onde quer! Frequentemente se ouve dizer que “o planeamento é feito para ser alterado”, o que parece uma contradição; contudo, é a forma como é mantido o foco no processo que conduz a resultados. Sem planeamento não há foco no processo, pois este não tem qualquer relevância. Na verdade, é o processo escolhido que possibilita os resultados e a sua excelência.

É assim crucial haver flexibilidade no planeamento desde o primeiro momento, não retirando esta flexibilidade valor ao planeamento, pelo contrário é ela que mantém a sua razão de ser.

 

Quem está munido destas ferramentas, mais rapidamente consegue integrar a incerteza nas suas decisões e alcançar os resultados desejados.

A equipa WIF está aqui para si. Podemos ajudá-lo a Fazer Acontecer.


[1] BANI é a sigla para Brittle, Anxious, Nonlinear and Incomprehensible — Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível

Adeus VUCA. Olá mundo BANI!

Durante muitos anos vivemos no mundo VUCA (acrónimo das palavras inglesas Volatitle, Uncertain, Complex, Ambiguous), um conceito que surge nos anos 80 do século passado, definido por abordagens self-oriented e ágeis para o pensamento, o trabalho e a compreensão do mundo na sua generalidade. Desde então o mundo tem evoluído a uma velocidade estonteante, gerando desafios para os quais não estamos preparados e transformações ao nível do planeta para as quais desconhecemos as respostas. Nasce uma nova terminologia para explicar este mundo e para nos ajudar a encontrar as respostas que precisamos para vivermos de forma equilibrada e sustentável – o mundo BANI – Brittle, Anxious, Non-Linear, Incompreehensible (Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível).

A transição entre as duas terminologias – VUCA e BANI – pode ser colocada de forma muito resumida, desta forma:

  • O que antes descrevíamos como volátil deixou de ser confiável e torna-se frágil;
  • As pessoas não se sentem inseguras, mas sim ansiosas. A incerteza transforma-se em ansiedade e mesmo em medo;
  • As coisas não são complexas, mas seguem sistemas lógicos não lineares;
  • O que definíamos como ambíguo afinal é incompreensível.

O mundo BANI abre caminhos para uma abordagem mais compreensível do mundo

O mundo BANI vem, contudo, facilitar novas perspetivas, uma descrição da situação atual, dos estados emocionais e das conexões casuais. Oferece uma visão mais precisa das circunstâncias atuais, abre caminhos para uma abordagem mais compreensível do mundo e cria oportunidades para enfrentar estes desafios de forma adequada.

Este novo acrónimo – BANI – abre possibilidades para escolhermos não ficar nessa ansiedade e medo e para, pelo contrário, decidirmos focar-nos nas soluções para este novo contexto, que passam por:

  • Dar sentido a este mundo novo;
  • Estreitar as conexões de causa e efeito;
  • Procurar uma estrutura estável que explique, a cada momento, o que se passa no mundo.

O mundo BANI abre-nos novas perspetivas para nos desenvolvermos e conectarmos emocionalmente, para o compreendermos e agirmos em benefício de todos os sistemas onde nos inserimos e movimentamos.

Quais são as competências essenciais?

A cada letra do acrónimo BANI, correspondem opções viáveis que dão resposta a estes novos desafios:

  • Se algo é Brittle – frágil, requer que haja capacidade e resiliência.

Quando algo é frágil, está suscetível a falhas repentinas. Os sistemas onde estamos inseridos são frágeis – seja o planeta, as comunidades onde nos inserimos, as organizações, os sistemas familiares. Necessitamos desenvolver competências que nos permitam reinventarmo-nos e reinventá-los, sendo consistentemente resilientes.

  • Se nos sentimos Ansiosos, precisamos de empatia e mindfulness.

Sentirmo-nos ansiosos afeta a capacidade de tomar decisões, tornamo-nos tendencialmente mais pessimistas e com gut feelings negativos, vivendo pré-ocupados com o que ainda não aconteceu (nem sabemos se vai acontecer). De forma a evitar cenários mais negativos necessitamos de saber gerar e sermos alvos de empatia no nosso local de trabalho, em casa, com as pessoas com quem nos cruzamos. Gerar conexões emocionais, estarmos mais atentos ao outro dando-lhe significância, fá-lo sentir-se valorizado e assim contribuir de forma voluntária e criativa para o Bem Comum. Por outro lado, é fundamental que cada um de nós aprenda a desenvolver os seus próprios mecanismos de gestão desta ansiedade, do medo e do stress. Desenvolver estratégias de mindfulness revelam um impacto muito positivo quando lidamos com aspetos relacionados com a ansiedade e com o medo.

  • Se algo é Não-Linear, exige contexto e adaptabilidade.

A lógica básica do que conhecemos como uma cadeia linear de causa-efeito tornou-se não linear: pequenas decisões têm impactos desproporcionais, podendo vir a ser benéficos ou, por outro lado, devastadores. Logo, as organizações com uma maior capacidade de adaptabilidade são as que melhor conseguem dar resposta a desafios adversos. Esta flexibilidade e capacidade de adaptação são fundamentais em cada pessoa para darem resposta às necessidades dos sistemas que se reinventam e se adaptam.

  • Se algo é Incompreensível, é necessário transparência e intuição.

Estes resultados não-lineares que aparentemente não têm qualquer tipo de lógica ou propósito, tornam-se incompreensíveis. Num mundo repleto de enviesamentos cognitivos, é crucial a transparência. Por outro lado esta incompreensão das sistemas, pede uma tomada de decisão rápida e muito intuitiva. Cada vez mais é fundamental que os líderes e todos nós, tenhamos a capacidade para aceder à nossa intuição e confiar nela. E isso treina-se!

A boa notícia

O mundo BANI exige às pessoas um conhecimento aprofundado de si mesmas, e as organizações desempenham um papel importante na revisão de competências, liderança, flexibilidade, confiança, bem-estar e saúde mental. Deste modo, nunca foi tão importante conhecer as nossas pessoas. Perceber quais as suas competências, apoiar em termos de upskilling ou reskilling

A boa notícia: todas estas competências podem ser aprendidas e desenvolvidas para que vivamos neste mundo BANI, inovando e reinventando-nos de forma sustentável e equilibrada, contribuindo para um planeta e um mundo melhores.

Adaptado de: BANI versus VUCA: a new acronym to describe the world – Stephan Grabmeier

Autorevelações com Eneagrama da Personalidade

Recentemente muito se fala de Eneagrama, como ferramenta de autoconhecimento, em especial do Eneagrama da personalidade. Para alguns ainda desconhecido – “Eneagrama”, para outros autorevelação.

Eneagrama significa – figura de nove. Simples, sem dúvida!

Eneagrama

 

Autorevelações

É verdadeiramente incrível como o conhecimento milenar que está representado nesta figura me explica, potencia, ensina e revela.

Quanto mais sei, mais quero saber, de mim e deste conhecimento sobre mim e sobre a humanidade que existe em cada pessoa. Essa humanidade que está representada em cada um dos pontos e linhas desta figura.

Denominado Eneagrama da Personalidade, as suas linhas simbolizam movimento no sentido de não estagnação.

O Eneagrama ensinou-me a aceitar sem julgar

A descoberta da nossa personalidade pode não ser fácil, a minha não foi, pois no primeiro impacto não a quis aceitar mas, com auto observação e curiosidade fui fazendo o meu caminho. Hoje, reconheço que ter perseverança e continuar a querer saber mais de mim permite em muitos momentos da minha vida entender onde os processos/ mecanismos/ pilares base da minha personalidade estão presentes e determinam os meus comportamentos.

A questão é que, muito do que somos, não nos é claro, ou seja, não está na esfera da nossa consciência pois é constituído por uma compilação muito rica de emoções, sentimentos, perceções, traumas e crenças que ao longo dos anos ficaram registados no nosso inconsciente. O pior é que tudo isto não está arrumadinho sem efeitos, pelo contrário, interfere momento a momento no nosso comportamento, influenciando a nossa ação, escolhas e decisões. O Eneagrama ensinou-me a aceitar isso melhor, sem julgar. Como me ensinou ainda a ter maior consciência do meu comportamento identificando a sua origem, ou melhor, as minhas motivações.

Depois de me perceber e aceitar, consigo então escolher fazer diferente e a isso chamo transformação.

Aprendi que tudo o que eu sinto, é meu, vem do meu interior! Eu sou a protagonista e construtora de mim mesmo!

O eneagrama ao descrever as nove personalidades, revela as motivações e mecanismos padrão por nós desenvolvidos para conseguirmos lidar com a realidade do dia a dia, em especial na nossa relação com as outras pessoas, desde a nossa mais tenra idade.

Para mim uma das melhores aprendizagens conseguidas e difíceis de assumir é identificar o que me é dado a conhecer quando a vida insiste em me pôr em contacto com o que me magoa profundamente. Sei, no entanto que será assim enquanto eu não assumir, agora com uma consciência adulta, revisitar esses fatores e resignificá-los. Aprendi com tudo isto que tudo o que eu sinto, é meu, vem do meu interior! Eu sou a protagonista e construtora de mim mesmo!

A figura de nove e o seu conhecimento, expresso nas suas três leis, nos seus três centros de inteligência, nas suas diversas tríades, ao mesmo tempo que nos revela, também nos mostra caminhos de libertação. Pistas concretas para nos libertarmos das amarras e limitações da nossa personalidade, apresentando caminhos de crescimento e desenvolvimento.

Ao estudar e conhecer o eneagrama percebi quanto a minha personalidade me limita e asfixia, mas também aprendi e percebi que essa mesma personalidade me dá competências e capacidades para viver com qualidade na relação com todos as outras pessoas que me rodeiam e seus respetivos “egos”. Sim, no quotidiano, as pessoas têm tendência a viver no Ego ou muito viradas para o seu “eu” em defesa das suas personalidades, e essa é a realidade em que todos estamos inseridos. No entanto a grande revelação é reconhecer que a diferença acontece quando consigo saber isso e identificar quanto este conhecimento influencia as minhas escolhas.

Ganhar a competência de conseguir escolher com conhecimento e consciência

Quando evoluo e me desenvolvo, deixo de ter os comportamentos anteriores?

– Na verdade, não. Mas há mudanças, mesmo que o comportamento se volte a manifestar, pode assumir outra forma ou outra intensidade, mas acima de tudo deixa de ser tão permanente. Acredito que nenhum de nós deixa de demonstrar frequentemente a personalidade, e conhecê-la por si só não nos faz melhores pessoas.

No entanto, posso ganhar a competência de conseguir escolher com conhecimento e consciência qual a versão de mim que me é mais necessária face ao momento e situação. Isso passa por usar as habilidades da personalidade e instintos ou viver na melhor versão de mim mesmo. Assumir ter uma missão de vida com uma tarefa e lugar no mundo que só eu posso concretizar. Assim assumindo mais Ser, contribuir para a plenitude do Mundo, considerando aqui todas as suas dimensões: Humanidade, Natureza e Transcendência.

Hoje sei que não sou a minha personalidade, no entanto, sei que tenho uma personalidade que atua a par e passo com o meu Ser e que o pode abafar ou esconder, se ganhar excessiva presença em mim.

O desafio para ser feliz é encontrar o justo equilíbrio entre as diversas partes de mim, que me fazem ser quem sou.

Discernir o que é agir pela personalidade ou agir pela essência do Ser.

Conhecer o Eneagrama foi para mim, um ponto de viragem. Momento a partir do qual eu ganhei a responsabilidade da escolha de quem quero ser. Vejo a sua concretização nas perspetivas e valorizações que faço na escolha do meu agir, dia a dia.

Hoje, com alguns anos de caminhada consciente e aprofundamento permanente, consigo discernir melhor o que é agir pela personalidade ou agir pela essência do Ser.

A minha personalidade é a capa de defesa do diamante que tenho dentro de mim. Este diamante precisa continuar a brilhar, a cintilar, a manifestar-se, para que não me esqueça que ele existe. Para que isso aconteça precisa ser protegido. Ele sou EU! Ele é o melhor de mim!

A abordagem ao Eneagrama com que me identifico vem do IESH – Instituto eneagrama Shalom, do qual faço parte, permite-me perceber quanto é importante iniciar por identificar a personalidade (são nove) pela autodescoberta. Aprofundar esse conhecimento pela identificação do nosso subtipo (são vinte e sete).  Conhecer os nossos instintos e iniciar a jornada da descoberta do melhor de nós, a nossa essência. Estes são os pilares base de todo o processo. Caminho que enquanto percorremos nos possibilita aceder à quota parte da transcendência que existe em nós. A partir daqui, fica o prazer de descobrir todos os dias a gratidão de estar em conexão com a natureza, com todos os outros seres e Universo, em Amor e… também aí experimentar Deus.

Não deixando de ser humana, imperfeita, ganho a capacidade de me conectar com o meu interior e experimentar viver integrando espiritualidade no meu dia a dia, fazendo escolhas conscientes. Este é o meu desafio de vida.

Eneagrama e a minha Missão de Vida

Tenho uma missão na vida a concretizar, divulgar este conhecimento a todos os que o queiram aprender e integrar.

O Eneagrama ensinou-me um caminho que sei que só estará terminado no dia em que fechar definitivamente os olhos e o meu coração deixar de bater. Até lá, tenho uma missão a concretizar na vida.

Tenho escrito no meu propósito de vida: “Em liberdade e entrega completa, desafio-me a ultrapassar limites e crenças para ser um instrumento daquilo em que acredito plenamente. Fazer isto, usando a minha sensibilidade e capacidade de entender o outro para ir ao âmago e ser instrumento de algo mais poderoso, transbordando a minha energia, em Amor…”

Partilhar este conhecimento está em total sintonia com este propósito. Faço-o com todas as minhas limitações, humanidade, conhecimento, paixão pelas pessoas e pela vida, acreditando que a vida é para ser vivida com Plenitude.

Se me perguntam o que é o Eneagrama, digo que é a porta pela qual obtive resposta às perguntas: QUEM SOU EU? e EXISTO PARA QUÊ?

Hoje tenho a minha própria resposta para estas questões. Elas são pontos cardiais nas minhas escolhas conscientes dia a dia, e muito mudou em mim. Estas questões são o que me inspira a contribuir para excelentes resultados em cada um que queira conhecer-se melhor e integrar esta vivência.

Ana Sousa

Sabe mais sobre o próximo curso de Eneagrama 

Ser na realidade a própria referência

Numa realidade como a que vivemos onde a referência instalada é a incerteza, o receio pelo desconhecido, a tendência é retrair. Até porque todo o ambiente exterior a tal convida. Há, no entanto, outros referenciais e opções que em vez de retrair e ser reativo nos fortificam. Aqui estão três desses referenciais: autoconhecimento, curiosidade e conexão.

No meu interior está o melhor de mim!

Autoconhecimento:

 

Autoconhecimento

Virar para dentro, conhecer as minhas forças e habilidades, assim como enfrentar os meus fantasmas e debilidades. E ainda, compreender as motivações impulsionadoras da minha ação, conhecer o que existe em mim, fortifica-me. Dá-me consciência da minha influência. Afinal não é o que me rodeia que me faz reagir face à realidade, mas sim a minha forma de sentir, pensar e agir. A minha ação e interpretação da realidade, são reflexo do meu interior. É daí que tudo vem. No meu interior está o melhor de mim!

Ao conhecer e perceber esta dimensão estamos mais habilitados a lidar com o desconhecido aplicando o melhor de nós, encontrando novas perspetivas para além do medo que nos provoca e paralisa.

Curiosidade

Todos já assumimos que a nossa realidade dia a dia será diferente do que era até 2020.

Esta mudança tem de novo, a rapidez e a imposição com que se apresenta, fazendo com que que ainda hoje continuemos a não entender que “novo” é esse. Sabemos, no entanto, que existe porque o sentimos e vivemos como novo, e disso todos temos clareza. O que sabemos e o que conseguimos explicar nem sempre é o mesmo, e a curiosidade é o que nos leva a conhecer mais.

Agora, é preciso fazermos perguntas para as quais não temos resposta, procurar saber mais, para entender este novo, dissecá-lo, experimentá-lo, desafiá-lo com novas premissas. Isso exige da nossa parte, abertura e curiosidade. Acima de tudo precisamos de largar as certezas que nos transportam para o que era e nos limitam a entender o “novo”, o que agora é.

Desapegar destas certezas é abrirmo-nos à curiosidade.

Desta curiosidade surge uma atitude inovadora, criativa, capaz de encontrar soluções para os novos desafios. Sabendo que estes desafios, mesmo sendo idênticos aos que já tínhamos, são novos, por estarem num novo ambiente, por terem novos fatores de contexto.

Conexão:

Nenhum de nós está só e isolado no mundo, mesmo que se sinta como tal.

Todos nós podemos e precisamos estabelecer conexão com outros e com outras realidades diferentes da nossa. Não é com banalidades, mas antes criando oportunidades de partilhar o que sentimos, receamos, desejamos e pensamos. E além disso, conseguir rir e descontrair face ao que somos e nos rodeia.

Esta conexão pode também ser com o nosso interior, e podemos fazê-lo escrevendo, meditando, dialogando connosco próprios ou com outras pessoas, integrando outras perspetivas e abrindo horizontes.

O importante é conectar para com isso ganharmos a possibilidade de identificar o que realmente queremos e desejamos. Sendo esta uma referência fundamental da nossa tomada de decisão consciente.

Com autoconhecimento, curiosidade e conexão estaremos mais capacitados para lidar com as possibilidades que a realidade traz dia a dia, assumindo tudo o que de bom acontece, no aqui e agora.

A escolha é minha e é tua!

Isto é, decidir agir e influenciar como me quero sentir interiormente. Robustecidos com a perspetiva e esperança de encontrar soluções à medida, ganhamos tranquilidade e serenidade interior. Fatores estes que alimentam o olhar curioso que dá leveza à realidade.

O nosso cérebro faz escolhas regularmente, mesmo constantemente. No entanto, tendo por base os três referenciais, podemos mudar as nossas escolhas tornando-as criativas, conectadas e alinhadas com a construção do futuro que queremos.

O que tem isto a ver com a escolha automática atual que é dominada pelo medo enquanto emoção presente e mais forte que todas as outras?

Queres ganhar as rédeas ao teu futuro e à tua vida? Então investe em ti mesmo! Desenvolve a curiosidade e mantém conexão contigo próprio e com os outros, momento a momento, no agora, agarrando e concretizando as oportunidades que vislumbres possíveis.

Steve Jobs dizia: “Pessoas criativas são aquelas capazes de conectar experiências que tiveram no passado para criar algo totalmente novo.”

Curso Eneagrama

Teletrabalho: Como estão as relações lá por casa?

Menos privados uns dos outros…

Estamos em teletrabalho, todos em casa mais tempo e ao mesmo tempo. Movemos-nos com maior frequência nos espaços comuns, ou estamos cada vez menos privados uns dos outros.  Agora precisamos partilhar os mesmos utensílios, de lazer e de trabalho, a largura de banda (afinal não é tão larga assim!), e até o ar que nos rodeia, saturado de odores, sons, temperaturas, vivências de uns e outros, tudo parece fazer-nos cócegas, incomodar, apertar, tirar o ar. O autodomínio que tínhamos, o ‘deixa para lá’, ‘oh pá vou ali e já volto’, ‘não ligues’ parece começar a abandonar-nos.

Com a sensibilidade à flor da pele e a irritabilidade a fervilhar nas entranhas, tornamo-nos mais permeáveis ao comportamento do outro. Vêm então ao de cima as esquisitices, as picuinhas, as generalizações, os exageros, o ‘é sempre a mesma coisa’, ‘parece que nunca aprende’, ‘só quer saber dele’, o ‘não faltava mais nada, querem lá ver!’.

E estas coisas que os psicólogos chamam de viés ou distorções cognitivas, que tão arduamente fomos enterrando, com aulas de inteligência emocional e gestão de conflitos, práticas de mindfulness e coaching, começam a aflorar, e a querer florescer, como ervas daninhas depois de uma chuvada de primavera.

teletrabalho

Apetece gritar, dizer dois ou três disparates, e com que consequências?

E depois só apetece gritar, dizer dois ou três disparates, bater com a porta, ir passear o cão que não temos, sair para a rua, ter de voltar para trás porque nos esquecemos da máscara, e sentirmo-nos injustiçados e culpados, justificados e exagerados.

Então, depois de duas voltas ao quarteirão, a emoção sob controle, preparamo-nos para voltar. E interrogamo-nos:

  • Como quero comunicar o que estou a sentir, o que me está a incomodar?
  • Que pedido preciso fazer?
  • Como posso chamar a atenção sem magoar?
  • Como posso aproveitar esta oportunidade de estar mais presente na vida de quem amo para os ajudar a crescer, a desenvolver?
  • Mas como o faço sem gerar resistência, hostilidade, frustração?
  • Como comunico de modo a criar abertura, aceitação, curiosidade, vontade de experimentar, gratidão?

Como posso chamar a atenção com gentileza e eficácia?

Uma via é recuperar da caixa de ferramentas as metodologias de dar e receber feedback, isto é, formas de elogiar e chamar a atenção com gentileza e eficácia.

Se quiser companhia, venha experimentar connosco. Pois, em apenas duas horas online, numa sessão interativa e dinâmica, partilhamos consigo um método e uma ferramenta de aplicação imediata para reavivar as suas relações pessoais e profissionais!

 

Isabel Vilhena

Executive & Team Coach

Career Advisor & Trainer

Resoluções de Ano Novo

O que todas as resoluções de Ano Novo têm em comum é o ser/ter/querer melhor do que no passado. Perder peso, ter uma vida mais saudável, parar de fumar, deixar de beber, passar mais tempo com a família. Estas são algumas das resoluções de ano novo mais comuns. Contudo, cerca de 88% têm como resultado final o fracasso (O’Connor, 2019).
Afinal O que é que acontece? Porque é que todos os anos tentamos estabelecer novos objetivos, mas sem sucesso?

Definir objetivos é fácil e faz-nos sentir bem, todavia, executá-los, já não é assim tão simples… Quando pensamos “Este ano vou ser mais saudável e ativo”, transmite-nos uma sensação boa, faz-nos sentir motivados só de pensar em ter uma vida mais saudável e ativa. Mas, quando estamos sentados no sofá a comer aquelas bolachas de chocolate… aí é que começam as dificuldades.

As resoluções de Ano Novo, por norma, enfrentam uma força poderosa - O hábito

Somos animais de hábitos, 40% das atividades que realizamos no quotidiano são comportamentos resultantes da sua repetição frequente e, para criar um novo hábito precisamos de 28 a 254 dias (Hemingway, 2015).

Podemos identificar 3 protagonistas neste processo: O gânglio basal, o córtex pré-frontal e a amígdala:

NEW YEAR’S RESOLUTIONS

– O gânglio basal é o responsável pela dificuldade que sentimos em alterar “aquele” péssimo hábito que temos. Essa região do nosso cérebro é primitiva, inconsciente, e é responsável por reter hábitos, respostas automáticas e rotinas. Todavia, este gânglio pode ser nosso amigo. Quando interiorizamos comportamentos, tais como lavar os dentes ou conduzir, estes tornam-se mais automáticos e inconscientes, libertando o córtex pré-frontal para que possa executar funções cognitivas da melhor forma. Isto é, para alterar estes comportamentos, é necessário coordenar a atividade do gânglio basal com a atividade noutra parte do cérebro – no córtex pré-frontal.

E como se pode fazer isso?

– O córtex pré-frontal é a área responsável pela memória de curto prazo e pela resolução de problemas abstratos. Mantém-nos focados, sendo por isso natural que nem sempre estejamos concentrados nas nossas resoluções. Esta zona fica com excesso de informação em face das inúmeras resoluções e tarefas a seu cargo, gerando-se a receita ideal para o fracasso. Estudos revelam que, quando esta área do cérebro está sobrecarregada, tendemos a tomar más decisões  (Hemingway, 2015). Para evitar que o córtex pré-frontal fique sobrecarregado, é necessário escolher não mais do que um objetivo, de cada vez

“A tired brain, preoccupied with its problems, is going to struggle to resist what it wants, even when what it wants isn’t what we need.”
Jonah Lehrer (author)

Como é possível contribuir de forma positiva e consciente para esta região do cérebro? Quando somos gentis connosco próprios, o nosso cérebro liberta serotonina, um neurotransmissor essencial para um bom funcionamento do córtex pré-frontal. Ou seja, quando conseguimos apreciar as nossas qualidades e celebrar os pequenos sucessos, torna-se mais fácil para o nosso cérebro eliminar os maus hábitos em prol de outos mais benéficos.

– A amígdala, é a responsável pelas emoções, entre outras funções, e está localizada no cérebro. Quando ficamos demasiado excitados ou com raiva, a amígdala vai ter um impacto direto no córtex anterior singular, responsável por avaliar o custo/benefício. O stress prolongado faz com que amígdala fique demasiado excitada, aumentando de tamanho o hipocampo e diminuindo o córtex pré-frontal de tamanho e, consequentemente, desligamos o córtex anterior singular (Soares, 2018). Ou seja, o resultado conduz a más decisões.

O stress e o cansaço também são vilões!

Por fim, destaco como o stress e o cansaço também se tornam vilões. Quando nos encontramos nesses estados, temos mais dificuldade em alocar energia e sangue ao córtex pré-frontal, entrando num estado mais carente e é quando um desejo de dopamina (hormona ligada à sensação de bem-estar, da atenção e foco) surge. E esta fórmula indesejável tem como consequência a necessidade de dopamina rápida, ou seja, algo que nos satisfaça de imediato, por exemplo junk food. O oponente da resolução de ano novo de ser saudável (Soares, 2018).

7 Sugestões para concretizar as suas resoluções

Deixamos-lhe 7 sugestões para que as suas (Re)soluções de Ano Novo resultem:

  • Escolha apenas uma resolução (no máximo duas);
  • Estas resoluções deverão ser transformadas em objetivos SMART (Specific, Measurable, Achievable, Relevant and Time-based), ou seja, deverão ser muito concretos, fáceis de medir, atingíveis, devem ser muito relevantes para si e ter um prazo de execução.
  • Formule os seus objetivos com uma linguagem positiva. Por exemplo, em vez de dizer que vai perder peso, diga que vai atingir o peso “x”, o seu peso pretendido. Ou que vai adotar um estilo de vida saudável e que isso significa, por exemplo praticar exercício físico 3 vezes por semana, comer alimentos saudáveis (de acordo com o regime alimentar escolhido), dormir 6 a 8 horas diariamente, meditar “x” minutos todos os dias, outras soluções que sejam as ideais para si.
  • Escreva-as(s) num caderno da forma mais detalhada e concreta que conseguir. Escreva também o que vai sentir quando os seus objetivos forem atingidos. Associar emoções positivas ajuda-o a criar ancoragens para o que vai sentir quando atingir o seu objetivo.
  • Transforme essas grandes resoluções em objetivos mais pequenos – os baby steps; desta forma, vai realizando as suas conquistas – objetivos pequenos são mais fáceis de realizar, pelo que a probabilidade de autossabotagem é menos.
  • Registe diariamente no seu caderno todas as suas vitórias e celebre-as! Celebrar estas vitórias traz-lhe a consciência de que é capaz, contribui para elevar a sua autoestima e para o motivar a prosseguir na conquista do seu grande objetivo.
  • Partilhe os seus objetivos com alguém e peça-lhe ajuda. Ter alguém a quem “prestar contas” ajuda ao compromisso.

As resoluções de Ano Novo acontecem porque estamos a iniciar um novo ciclo.  O nosso desejo para si é que as suas (re)soluções de Ano Novo comecem quando estiver preparado e não após o 3, 2, 1… As soluções que queremos para 2021 são produto do que podia ter sido melhor em 2020.  Com CONFIANÇA de que somos capazes tudo se torna mais fácil. Estamos sempre a tempo de iniciar um novo ciclo e esse novo ciclo é quando quisermos!

Bibliografia:

Hemingway, M. (2015). The neuroscience behind New Year’s resolutions. Https://Www.Davidsonwp.Com/. https://www.davidsonwp.com/blog/2014/12/the-neuroscience-behind-new-years-resolutions

O’Connor, W. T. (2019, January 1). Blame It on the Brain: Why Breaking New Year’s Resolutions Is All In The Mind. Medium. https://medium.com/@profbillyoconnor/blame-it-on-the-brain-why-breaking-new-years-resolutions-is-all-in-the-mind-ee4fe283f680

Soares, J. (2021). Reload. Menos stress. Melhor performance. (Portuguese Edition). Porto Editora.

7 Ferramentas para definir prioridades

7 Ferramentas para definir prioridades para uma gestão do tempo eficaz

Num ambiente volátil, incerto, complexo e ambíguo (VUCA) somos desafiados a cada momento a tomar decisões, cujo impacto é muitas vezes imprevisível. Se as solicitações que nos chegam diariamente parecem ilimitadas, uma certeza temos: o tempo disponível é limitado. Como podemos então fazer a escolha acertada: ao que dar atenção agora, adiar para mais tarde ou simplesmente deixar cair?

Um dos 9 Passos para uma gestão do tempo flexível é a priorização. Saber definir prioridades é uma competência valiosa mas exigente, pois são diversos os fatores que temos que considerar: necessidades das partes interessadas, tempo e recursos disponíveis, urgência, impacto, risco, atratividade etc. Este reconhecimento impulsionou o desenvolvimento de diversas ferramentas com o intuito de facilitar o processo.  Escolhi 7 para partilhar consigo.

  1. Urgente/Importante
    Uma das mais conhecidas ferramentas de priorização é a matriz Urgente/Importante de Dwight D. Eisenhower (ex-Presidente dos EUA). Ajuda a diferenciar o que é importante, i.é,  tarefas que contribuem para o alcance dos resultados,  do que é urgente e necessita de ação imediata.

definir prioridades

Segundo Stephen Covey, autor do best-seller Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, devíamos concentrar 80% do nosso tempo e recursos no que é Importante e Não Urgente, sendo que o restante tempo seria ocupado com as crises – assuntos urgentes e importantes. As restantes categorias não deveriam merecer da nossa parte qualquer atenção.

2. Princípio 80/20

O princípio de Pareto – 80% das consequências advêm de 20% das causas – é comummente usado para ilustrar a tendência de que a maioria dos resultados que obtemos advém de 20% das tarefas, recursos ou esforços realizados. O desafio reside em determinar em que consistem esses 20%.

definir prioridades

Podemos usar um diagrama de Pareto, um gráfico de colunas que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, para priorizar as situações em análise, e perceber quais das nossas ações nos permitem ser mais eficientes e eficazes, i. é, alcançar os resultados pretendidos com menos esforços. Para tal precisamos ter um histórico de dados em que basear a nossa análise.

3. Matriz Impacto vs Esforço

A matriz impacto versus esforço compara o valor de uma tarefa com o esforço despendido para a executar. Atividades de baixo esforço mas com um retorno elevado ocupam os primeiros lugares na lista de prioridades, seguidas de perto por projetos com elevado valor mas  mais exigentes (estrelas). Esta análise pode basear-se numa estimativa subjetiva do valor ou numa avaliação mais rigorosa, recorrendo, por exemplo, a uma análise custo-benefício que inclua dados financeiros, económicos, de risco e sensibilidade.

definir prioridades

À semelhança do que acontece na matriz urgente/importante, o foco deve ser colocado nas tarefas localizadas nos quadrantes superiores. Nas restantes categorias encontram-se atividades que podemos delegar ou fazer outsourcing, eliminar ou relegar para a lista “Talvez um dia…”.

4. Priorização em equipa

Em contexto de equipa é uma boa prática envolver os seus membros na definição de prioridades. Cada elemento identifica 3 prioridades e as mais sugeridas são debatidas e ordenadas. Se for necessário, após obter a lista com todas as prioridades, dar a possibilidade aos membros da equipa de votarem nas suas preferências. Podem ser distribuídos 3 votos a cada pessoa que os distribui como pretender pelas ações que considerar mais relevantes.

Assim serão consideradas diferentes perspetivas, todos poderão contribuir e chegar a uma lista mais consensual, elevando o compromisso e a responsabilidade coletiva.

5. ABCDE

Quando as tarefas são complexas e parecem ter o mesmo nível de importância, podemos utilizar o  método ABCDE de Brian Tracy que, em vez de manter todas as tarefas num único nível de prioridade, oferece dois ou mais níveis para cada tarefa. O objetivo é olhar com mais atenção para cada tarefa e facilitar a clarificação do seu nível de prioridade.

definir prioridades

Comece por identificar as atividades que quer priorizar, agrupe-as por grau de importância,  atribuindo a letra A às de importância muito elevada, a letra B às Importantes, a C às de importância média, e assim sucessivamente até E. De seguida, dentro de cada grupo, disponho-as pela ordem em que as vai executar.

6. Comparação por pares

Partindo de uma lista de prioridades, e caso tenha dificuldade em decidir por onde começar, pode comparar uma prioridade com todas as outras, perguntando-se: se só pudesse escolher uma, qual seria? Esta análise é útil quando os fatores de avaliação são subjetivos ou inconsistentes. De certo modo põe à prova as nossas preferências iniciais, desafiando a nossa intuição e raciocínio.

Comparação por pares

7. Matriz de Decisão

Se pretender uma análise mais aprofundada, identifique um conjunto de critérios, podendo equilibrar fatores objetivos e subjetivos, e componha uma matriz de decisão.

Matriz de Decisão

Pode atribuir pesos diferentes a cada critério, multiplicando-os pela classificação que atribuir a cada fator. A atividade que reunir mais pontos é a prioritária.

Em síntese

Qualquer processo de priorização inicia-se com a definição objetiva e quantificada dos resultados que se pretende alcançar numa determinada área de atividade, seja ela do âmbito pessoal ou profissional. Quanto mais claro for para si o que pretende atingir, mais fácil será definir as ações prioritárias que lhe possibilitarão ser bem-sucedido. No entanto, se ainda não está seguro, a utilização destas ferramentas de priorização também pode facilitar a clarificação dos resultados, porque vão levá-lo a equacionar o que pretende alcançar a partir de diferentes perspetivas, fatores e critérios. E não se esqueça de ser realista com a quantidade de tarefas que pode executar e flexível com os desafios que se atravessarem no seu caminho.

Se quer aprender e experimentar connosco, veja as oportunidades que temos para si!

Isabel Vilhena
Executive & Team Coach, Senior Consultant & Trainer

 

 

 

9 Passos para uma gestão do tempo flexível

Não gerimos o tempo, gerimo-nos a nós próprios. Temos 24horas num dia, nem mais, nem menos, mas a forma como escolhemos usufrui-lo depende inteiramente de nós, dos compromissos que assumimos connosco e com os outros. Podemos deixar que sejam as outras pessoas e as circunstâncias a determinar a nossa gestão de tempo, o nosso rumo ou podemos encontrar um equilíbrio flexível entre aquilo que queremos e aquilo que nos acontece.

Ser líder do nosso tempo é mais fácil quando iluminado pela clareza do propósito, dos valores, dos objetivos, dos motivos que nos movem. São eles que sustentam a ação diária, dão fundamento às escolhas que fazemos, ajudam a fazer sentido do que nos acontece, permitem-nos encarar os imprevistos como mais- valias para a jornada, amenizam as adversidades e trazem mais sabor às vitórias.

Os primeiros 4 passos têm esta finalidade, ou seja, criar os alicerces para uma gestão do tempo sustentável. Os 4 passos seguintes sustentam e facilitam a ação e o último conclui o ciclo com a reflexão que fortifica e renova o processo.

1 – Descoberta do Propósito

O primeiro passo para aproveitar o melhor possível o seu tempo é descobrir o seu propósito, a sua missão de vida. Quem sou na minha essência, o que valorizo e que diferença quero fazer no mundo? Existem vários métodos que pode usar para descobrir o seu propósito como o Life Purpose© da SUNi ou a técnica japonesa IKIGAI.

gestão de tempo

 

2 – Diagnóstico da situação atual
De posse do seu propósito, olhe para a forma como está a viver as diferentes áreas da sua vida, saúde, lazer, trabalho, família…, identifique o que está a funcionar como gostaria e os aspetos que quer melhorar. Pode recorrer a ferramentas como a Roda da Vida.

3 – Visualização da situação desejada
Use então a técnica da visualização para imaginar um momento no futuro em que já está a viver como gostaria em todas as áreas da sua vida com bem-estar e plenitude. Feche os olhos e veja-se lá e observe sensorialmente todo o ambiente que o rodeia, imagens, cor, som, sensações, odores, o quê e quem está por perto, a pessoa que é, o que está a fazer, o que conquistou, o que sente, como impacta o ambiente e as pessoas ao seu redor.
Então olhe para trás e observe o seu percurso para chegar aqui. O que fez, que hábitos adotou, que obstáculos transpôs, que alterações introduziu, o que aprendeu, o que o motivou e deu energia para persistir?

4 – Clarificação de objetivos e resultados
Agora que já sabe onde está e onde quer chegar, concretize os objetivos que quer alcançar. O que quer ser, ter, fazer, quando (prazo), como vai saber que lá chegou (metas quantificáveis) e, principalmente, porque é importante para si. Não se esqueça do impacto que a realização deste seu objetivo tem no mundo que o rodeia. Precisamos de desenvolver a nossa consciência ecológica e sustentável e tê-la presente em cada decisão que tomamos.
Para o ajudar a clarificar os seus objetivos use ferramentas como SMARTER, PURE, CLEAR.

gestão de tempo

5 – Desdobramento dos objetivos no tempo: ano, mês, semana
Com os objetivos bem definidos, desdobre-os em objetivos ou resultados mais pequenos e distribua-os pelo tempo que definiu para os atingir. Se tiver, por exemplo, objetivos a 3 anos, identifique qual o resultado que quer alcançar em cada ano. Depois identifique o resultado que quer alcançar em cada mês e em cada semana. Determinados objetivos exigem ação diária, semanal ou mensal, outros podem necessitar de apenas uma ou duas ações para serem alcançados.

6 – Identificação das ações a executar
Os objetivos necessitam de ações para se concretizarem. Para cada objetivo ou resultado a alcançar, identifique as atividades, tarefas e subtarefas que precisa executar. Pense no que tem de fazer e também em quem tem de ser para que o resultado que quer alcançar esteja alinhado com o seu propósito, valores e princípios de sustentabilidade, e no final, se sinta realmente realizado.

7 – Calendarização das atividades
Agendar as tarefas é o passo seguinte. Construa uma agenda semanal que possa agregar tudo o que necessita para manter a sua atenção, energia e motivação no seu melhor. Escolha para cada semana um resultado, uma ação derivada dos seus objetivos maiores. Pode ser algo pequeno, rápido e fácil de executar, mas vai mantê-lo conectado com o que é realmente importante para si. Identifique uma ação prioritária para cada dia – Qual a tarefa mais importante que posso fazer hoje? – e um hábito que queira trabalhar durante a semana. Uma agenda como o Diário do Foco pode ajudá-lo.

gestão de tempo

8 – Definição de prioridades
Que bom seria poder focar-se maioritariamente no que é realmente importante para si. Contudo vivemos em comunidade, somos um ser social e derivamos grande parte da nossa satisfação e sentido de realização da conexão que estabelecemos com os outros. Isto significa que aquilo que é importante para os outros também exige o seu contributo, a sua colaboração. Assim, há que equilibrar o que quer com o que os outros precisam de si.
Então como é que se gere esta tensão? Em cada momento precisa escolher o que fazer e não fazer, ou deixar para mais tarde. É o que designamos de priorização. Se por um lado, o tempo é limitado, as solicitações que nos chegam parecem ser ilimitadas. Saber priorizar é uma competência valiosa e são muitas as ferramentas desenvolvidas para facilitar este processo. Uma das mais conhecidas é a matriz Urgente/Importante de Eisenhower, que conjugada com uma análise de Pareto pode ajudá-lo a decidir em que tarefas despender a maior parte do seu tempo e esforço. Segundo o principio de Pareto, 80% dos resultados advêm de 20% dos esforços.

9 – Reflexão
Por fim, para que este esforço de alinhamento e priorização seja sustentável, há que reservar na sua agenda um espaço para rever a sua semana, planear a seguinte e refletir sobre o que aprendeu e como o pode introduzir no próximo ciclo semanal. Este é um dos hábitos mais citados como determinantes para o sucesso, segundo o testemunho de várias das personalidades mais bem-sucedidas do mundo.

Este processo de 9 passos é inicialmente exigente, mas se for persistente, em pouco tempo tornar-se-á um hábito que lhe trará o bem-estar e a satisfação de ser “dono do seu tempo”. Encontre um parceiro de jornada, um amigo, colega, familiar ou profissional de coaching, e desafiem-se!

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FAME. Como tornar o seu feedback eficaz!

Uma pessoa que alcança fama é alguém que se destaca pelo seu desempenho numa determinada atividade. Um feedback FAME permite-lhe ajudar alguém a ter sucesso, e a si também. Como disse Ken Blanchard “o feedback é o pequeno almoço dos campeões”! Poderá brilhar entre os seus pares, pois esta é uma competência muito reclamada por quem a gostaria de a usufruir de forma adequada e sistemática (em particular colaboradores e filhos), e muito pouco dominada por todos nós. É essencial para quem tem a responsabilidade de liderar pessoas.

O acrónimo FAME foi criado por mim para facilitar a apropriação das características essenciais do feedback eficaz, nomeadamente:

F – Fundamentado

A – Atempado

M – Motivador

E – Específico

Como tornar o seu feedback eficaz

Como tornar o seu feedback eficaz

Fundamentado

A palavra anglo-saxónica feedback, assim como a sua tradução portuguesa, retroalimentação ou retorno da informação, reporta a algo que aconteceu no passado. Pode ter acabado de acontecer ou pode ter acontecido há algumas horas ou dias. Daí que quando fazemos um elogio ou uma chamada de atenção, referimo-nos a algo que observámos alguém dizer e/ou fazer, ou seja, referimo-nos a um determinado comportamento ou conjunto de comportamentos observados. Existem assim factos reais que fundamentam a nossa comunicação e devemos atermo-nos, o mais possível, a estes, quando compomos o nosso feedback, sob pena de resvalar para interpretações erróneas, generalizações e outras distorções cognitivas, que desproveem o feedback de objetividade e clareza.

Atempado

O feedback é uma ferramenta que funciona melhor quando dado no imediato, isto é, logo após a ocorrência. As evidências que o fundamentam estão ‘frescas’ na memória de quem dá e recebe o feedback, minimizando eventuais efeitos de halo ou negação dos factos ocorridos. Isto não invalida que a comunicação possa ser adiada por algum tempo – mas não muito -, caso aquele não seja o espaço ou o tempo apropriado, ou as condições emocionais de um ou ambos os interlocutores não o aconselhem.

Motivador

Para que damos feedback? Para que precisamos de feedback? Uma observação sobre o nosso comportamento, seja ela um reconhecimento ou redirecionamento, dá-nos a oportunidade de perceber como estamos a ser percecionados pelos outros e qual o seu impacto nas pessoas e sistemas que nos rodeiam. Esta informação valiosa ajuda-nos a decidir que comportamentos reforçar e quais adequar. Pese embora o feedback seja um elemento de motivação extrínseca (externa), algumas experiências demonstram que, ao contrário de recompensas financeiras que podem ter um efeito redutor da motivação intrínseca (interna), um feedback adequado tem um efeito positivo neste segundo tipo de motivação, o qual é mais sustentável e duradouro. O feedback positivo, orientado à solução e focado na melhoria de comportamentos futuros, reforça os motivos que nos impulsionam a agir de uma determinada maneira. Estes motivos estão quase sempre ligados às necessidades psicológicas básicas de autonomia, conexão e competência. Mas se formos proativos, e pedirmos feedback, em vez de aguardar por ele, a probabilidade de nos sentirmos mais motivados é superior, já que estamos a atender às nossas necessidades de autonomia (escolho saber o que o outro pensa da minha atuação), conexão (fortifico a relação, demonstro que opinião do outro é importante para mim) e competência (elevo a autoconsciência e as possibilidades de desenvolvimento).

Específico

Uma pesquisa da Gallup* refere que apenas 26% dos colaboradores afirmam que o feedback que recebem melhora o seu trabalho. Uma das razões prende-se com a falta de detalhe: se queremos que o feedback auxilie na orientação dos comportamentos, quanto mais clara e precisa for a informação transmitida, mais fácil será reconhecer os aspetos a manter ou alterar. Se é agradável ouvir dizer “Bom trabalho!”, esta afirmação não nos fornece matéria suficiente para distinguir os elementos do nosso desempenho que estão efetivamente a ser valorizados. Uma afirmação vaga não ativa a reflexão, a aprendizagem. Em caso de redirecionamento, algo do género “Isto está mal feito!”, pode ter um efeito mais pernicioso. Ao não descrevermos o comportamento de modo específico, como algo que ocorreu de uma determinada forma, num determinado momento, a tendência é que a pessoa entenda a observação como uma crítica generalizada e pessoal, um ataque à sua personalidade. E quando nos sentimos atacados, os nossos centros de aprendizagem, resolução de problemas e criatividade ficam bloqueados, dificultando uma análise objetiva da situação e a consequente decisão e ação de melhoria.

Como tornar o seu feedback eficaz. Saber dar e receber feedback FAME é uma competência imprescindível na relação com o outro, sejam eles chefias, colaboradores, clientes, familiares ou amigos. Exige aprender como, quando e para quê fazer, experimentar, pedir feedback, refletir e voltar a experimentar, num ciclo perpétuo. Existem boas práticas que facilitam e treino em contextos simulados (formação, workshops) que permitem experimentar sem riscos, mas depois é preciso ser persistente no seu uso, não desistindo quando o resultado não for o esperado, acreditando que está a dar o seu contributo para o desenvolvimento de alguém e a dar-se a si a oportunidade de ser a sua melhor versão.

Como tornar o seu feedback eficaz? Se quer aprender e experimentar connosco, veja aqui as oportunidades que temos para si!

*Fonte: https://www.gallup.com/workplace/271184/effective-feedback-kind-ask.aspx

5 reações negativas ao feedback

Porque tememos dar e receber feedback? Todos concordamos que é útil conhecer se estamos a ir de encontro às necessidades e expetativas de determinada pessoa, cliente, grupo ou organização. Muitas vezes reclamamos porque não temos informação de retorno que nos permita tomar as melhores decisões. No entanto, perante uma observação que alerta para um comportamento menos eficaz, eficiente ou adequado da nossa parte, empunhamos o nosso escudo protetor e preparamo-nos para o ataque.

Estas emoções e sentimentos surgem mesmo perante um feedback eficaz, pois dependem mais do estado da nossa autoestima do quê ou do como o outro está a comunicar. Receamos a crítica, o julgamento do outro, temos medo de falhar ou que descubram que somos uma fraude, tememos ser rejeitados ou temos a sensação de não ser suficientes (inteligente, atraente, capaz…).

 

5 reações negativas ao feedback

As 5 reações negativas ao feedback de redireccionamento são, segundo The Corporate Executive Board Company, a hostilidade, indiferença, falta de confiança, desresponsabilização e choque.

As 5 reações negativas ao feedback

Hostilidade

  • Ataca a sua credibilidade e os factos
  • Não reconhece a situação, nega os incidentes ou desvaloriza o impacto das suas ações

Indiferença

  • Reage com apatia
  • Não se compromete totalmente com a melhoria

Falta de confiança

  • Inseguro da sua capacidade para melhorar
  • Aversão a correr riscos

Desresponsabilização

  • Pode reconhecer a veracidade dos factos, mas não assume a responsabilidade
  • Mostra de forma indireta que não se compromete a mudar.

Choque

  • Fica zangado e reage de forma emotiva

5 reações negativas ao feedback

Estas reações instintivas ligada às necessidades básicas de sobrevivência e proteção, este  medo real ou imaginado, já que o nosso cérebro parece não distinguir um do outro, mantem-nos seguros, mas também impede-nos de arriscar, capacidade crítica para a inovação, co-criação, colaboração e desempenho.

O receio de escutar o que não queremos ouvir, sendo que amiúde não é tanto o que nos dizem que nos magoa, mas antes a interpretação que fazemos do que nos é dito, ou então o temor da reação do outro ao nosso feedback, afasta-nos de utilizar esta ferramenta com a regularidade necessária. E quanto menos usamos, menor é a possibilidade de nos tornarmos confortáveis e quiçá mestres na sua arte.

Dessensibilizar a reação ao feedback

Mas será possível reduzir a sensibilidade e aumentar a tolerância à crítica, e usufruir plenamente de todo o potencial de um feedback eficaz? Conseguir dar e receber feedback, seja um elogio ou uma chamada de atenção, sentindo-me confortável, agradecido ou satisfeito, com aquela emoção agradável de quando oferecemos ou recebemos uma dádiva?

Dessensibilizar a reação ao feedback

O processo de dessensibilização começa no que escolhemos pensar e sentir acerca do feedback. Se o emitirmos com o genuíno intuito de contribuir para o sucesso do nosso interlocutor e se o recebermos como um incentivo ao nosso desenvolvimento; se aceitarmos que o outro tem uma visão diferente e a encararmos com curiosidade e empatia, e se ambos nos permitirmos explorar as nossas visões e emoções e assim aprendermos em conjunto, é possível com gentileza e persistência mudar o padrão de reação ao feedback.

Firme com o assunto, gentil com a pessoa

Ancorados num olhar positivo do feedback, podemos agora dar atenção ao nosso interlocutor, começando por escutá-lo para o compreender. Uma boa prática é começar com uma pergunta, em vez de uma afirmação. Deixar que seja o outro a falar da situação e a identificar as ações para a mudança.

Caso a pessoa ainda não esteja aberta a este tipo de abordagem, é recomendável descrever os comportamentos inadequados de forma positiva, especificando a mudança desejada e os seus benefícios. O foco é assim no comportamento futuro, evitando repisar os erros passados que provocam as reações adversas já referidas.

Invista em “apanhar as pessoas a fazer coisas bem feitas” e reconheça, não só porque precisamos de vários elogios para equilibrar uma chamada de atenção, mas também porque ajuda a reforçar a segurança psicológica, a empatia e a confiança, que promovem maior abertura à crítica. Canalize a energia do medo para a curiosidade, autodescoberta e desenvolvimento.

Se, ao invés, o feedback lhe for dirigido, e não o considerar oportuno ou fundamentado, em vez de se ocupar com negações ou justificações, interrogue-se: o que fiz ou disse que levou esta pessoa a interpretar a situação desta forma? O que posso aprender com este comentário? E agradeça ao seu interlocutor.

Um feedback eficaz, seja um elogio ou uma chamada de atenção, é uma oportunidade de aprendizagem para quem dá e recebe. Não deixe que o medo o impeça de desenvolver esta competência crucial na interação com o outro. Dê atenção às emoções e motivos que o movem a si e ao seu interlocutor e canalizem essa energia para extrair o máximo de benefícios para o vosso crescimento.

Feedback Eficaz

  • Sente-se constrangido quando tem de chamar a atenção a alguém ou mesmo elogiar?
  • O que diz parece não ter o efeito desejado?

Ao dominar esta competência crítica na interação com os outros, irá sentir-se mais confiante e capaz de comunicar com clareza o que pretende e facilitar a adesão do outro à sua mensagem.

Conheça a Ferramenta Feedback Eficaz integrada na “Caixa Mágica” ToolBox Wif-academy

 

ToolBox-wif-academy

 

A ideia de criar minúsculas dinâmicas formativas de 2 a 4h em redor de uma ferramenta, veio da nossa experiência enquanto coaches individuais e de equipa, facilitadores, formadores e consultores, onde nos foi sempre útil ter uma boa caixa de ferramentas. Adoramos a nossa caixa mágica e queremos partilhar consigo as ferramentas que tiveram mais sucesso connosco e que o vão ajudar a liderar a sua equipa, a sua organização e a si próprio.

Numa época em que nos pedem para ser ágeis e eficazes, criativos e colaborativos, visionários e pragmáticos, enfim, super-heróis, precisamos de ferramentas de fácil compreensão e utilização, que sintetizem de forma rápida, clara, específica e estruturada, a informação que necessitamos para diagnosticar, planear, organizar, criar, desenvolver, implementar, comunicar ou avaliar uma determinada situação.

E este é nosso desafio para si. Venha experimentar connosco! Queremos que saia da ação entusiasmado e confiante para aplicar a ferramenta de imediato na sua vida pessoal ou profissional. Criámos uma metodologia que dá especial enfoque à experimentação, interação e colaboração entre os participantes, aproximando-se do ambiente presencial e facilitada pelas tecnologias digitais.

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