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Faça das suas resoluções, futuras celebrações!

Auto-motivação, a par com novas resoluções, são temas recorrentes no início do Ano.

É nesta altura, em particular, que se fazem balanços relativos às conquistas e dificuldades do ano anterior e se definem novos objetivos e metas para o que se inicia. A constatação frequente, é que muito do projetado ficou por cumprir!

O conselho que urge, para contrariar esta evidência, é: trace o mapa do novo ano com a máxima ponderação, desenvolva habilidades e estratégias que o levarão ao sucesso, mantenha acesa a chama da motivação. Para o ajudar a completar com êxito este processo,  destacamos sete segredos*, sobre o estabelecimento de metas e mudança de comportamento, de Paul Marciano, reconhecido psicólogo na área comportamental.  Para que no final de 2017,  possa celebrar o cumprimento das suas resoluções!

  1. Defina claramente os seus objetivos. Muitas pessoas dentro do espírito de Ano Novo, proclamam em voz alta, “Este é o ano em que eu vou finalmente entrar em forma.” Mas o que isso significa? Pretende perder um certo número de quilos? Alcançar um objetivo percentual de gordura corporal? Correr oito quilómetros sem descanso? Dr. Marciano é um fã de metas que são específicas, mensuráveis, realizáveis, relevantes e com tempo-limite (SMART). O primeiro passo para a mudança de comportamento é entender claramente o que “ele” é.
  2. Acompanhe o seu progresso. “Se você pode medi-lo, pode mudá-lo” é um princípio fundamental da psicologia. Estas medições serão uma fonte de motivação pois permitem-lhe refletir sobre onde começou e onde está. Também irão ajudá-lo a identificar pontos de maior dificuldade ou de impasse, no seu progresso para que possa ajustar os seus esforços.
  3. Tenha paciência. Deve estabelecer metas realistas e perceber que o progresso nunca é linear. Algumas pessoas vão ver avanços rápidos, de início e mais tarde, ver baixar a sua resistência e os seus esforços. Para outros, o progresso inicial pode ser dolorosamente lento, mas  de repente alcançam avanços rápidos. Fazer mudanças duradouras leva tempo.
  4. Divulgue os seus objetivos junto de amigos e familiares. Embora possa ser embaraçoso anunciar a sua resolução específica “para o mundo”, o apoio social é fundamental. De facto, é preciso alguma coragem pessoal  para partilhar algo que pode realmente não cumprir, mas para aumentar drasticamente as suas hipóteses de sucesso vai querer apoio de quem estiver ao seu redor.
  5. Coloque-o na sua programação. Quantas vezes ouve as pessoas a dizerem que não conseguem “encontrar o tempo” para fazer algo? Todos nós somos senhores do nosso tempo e das opções tomadas para o dispender – sejam elas ir comer junk food  ou ir a uma aula de spin. Faça dos seus novos objetivos uma prioridade e programe-os no seu calendário. Se tem como objetivo ficar em forma, reserve tempo para  os seus exercícios. Se quiser livrar-se do que não usa, programe tempo para limpar o seu armário, no seu calendário. Se quiser economizar dinheiro, coloque uma revisão de orçamento, semanal , para as tardes de domingo. Pense nesses blocos de tempo como compromissos importantes – tal como uma consulta médica. Não programe automaticamente outra coisa sobre eles. O que está programado é para ser feito.
  6. Pare de pensar “tudo ou nada”. É melhor fazer algo do que nada. É apologista de “tudo ou nada” ? Pensa: “Bem, eu posso comer a sobremesa já que já comi as batatas fritas?” Ou então, “Eu furei a minha dieta na noite passada, então vou reiniciá-lo na próxima semana.” A diferença entre fazer algo em vez de nada, é enorme. Se não tem uma hora inteira de treino no ginásio, decida fazer o melhor treino de 20 minutos que pode. Se  tiver constipado ou com lesões menores, decida apenas caminhar um pouco. Se  tiver uma emergência financeira e não pode poupar o seu total de 10% este mês, basta poupar o que puder. A premissa é, qualquer esforço para atingir o seu objetivo é melhor do que nenhum esforço.
  7. Levante-se, quando tiver um deslize. Nenhum de nós é perfeito. Como Vince Lombardi disse: “O maior feito não é nunca ter caído, é voltar a erguer-se depois de cair.” Resiliência é a chave. Não transforme recaídas ou falhas temporárias em derrubes totais ou desculpas para desistir. Em vez disso, apenas reconheça o erro e recomece o caminho.

(*sumário por  Kevin Kruse, em www.forbes)

Seja um líder para o sucesso das suas pessoas, durante todo o ano

Para quem é líder, o final do ano é uma oportunidade para comemorar e agradecer a todos na organização que, ao longo do ano, contribuíram para o sucesso da mesma.

No entanto,  de acordo com Ken Blanchard, especialista em gestão e co-autor do The New One Minute Manager® e Leading at a Higher Level, o incentivo e reconhecimento não devem ser um acontecimento anual,  mas antes uma atitude constante de um líder. Na sua opinião, os líderes mais eficazes concentram-se em atender às necessidades dos seus colaboradores durante todo o ano.

Blanchard acredita que as organizações correm melhor quando líderes em todos os níveis se vêem como servant leaders. Como ele explica, “os melhores líderes viram a pirâmide organizacional ao contrário, de modo a que fiquem eles no fundo da estrutura, servindo as pessoas que estão no topo. Os líderes fornecem o apoio, removem obstáculos e atuam como cheerleaders. Eles estão lá para servir as suas pessoas – para que estas possam servir melhor os seus clientes. ”

A explicação deste conceito de liderança ( servant leadership) parte do pressuposto de que há dois lados na gestão de um negócio.
O primeiro é estratégico – definir a visão e direção. e com o qual a maioria dos líderes está familiarizado e confortável (corresponde ao lado da liderança na servant leadership ). De seguida, o papel do líder é operacional – apoiar as pessoas que vão dar vida à estratégia. Isso significa reunir-se para explicar o plano estratégico, identificar obstáculos e reunir os recursos necessários para fazer o trabalho. Essa é a parte servil na servant leadership.

A boa notícia é que os líderes em todos os níveis podem servir os seus colaboradores diretos a um nível individual, de equipa ou de departamento. Blanchard explica o processo passo a passo:

Clarifique os objetivos – “Todo o bom desempenho começa com metas claras. Certifique-se de que os objetivos individuais, da equipa, do departamento e da organização são claros e escritos para que possam ser vistos, comunicados e referenciados com frequência. As metas são muitas vezes pouco claras, mal comunicadas, …ou nunca referidas até a revisão do desempenho. ”

Discuta competência e compromisso – “Os gestores devem sentar-se com as suas equipas para discutir o que é necessário para alcançar cada objetivo. Em Situational Leadership® II ensinamos que as pessoas abordam cada nova tarefa ou meta de um de quatro níveis de desenvolvimento: Enthusiastic Beginner, onde um indivíduo está animado mas inexperiente na tarefa; Disillusioned Learner, onde um indivíduo está desanimado; Capable but Cautious Performer , onde um indivíduo tem alguma experiência, mas ainda precisa de apoio ocasional; ou o Self-Reliant Achiever, onde um indivíduo tem um histórico de sucesso. É preciso tempo para fazer esse diagnóstico no início de uma tarefa ou ao definir uma meta, mas vai economizar tempo no longo prazo, evitando mal-entendidos, motivação e refazer trabalho”.

Combine o seu estilo de liderança – “Dependendo do nível de desenvolvimento de uma pessoa numa tarefa ou objetivo específico, o líder fornece um estilo de liderança correspondente – seja Diretivo, Coaching, Apoio ou Delegação. O objetivo é providenciar à pessoa a quantidade correta de orientação e apoio para fazer o trabalho, evitando supervisão excessiva ou sub-supervisão. Esta é a essência da servant leadership. O foco está em ajudar as suas pessoas a alcançar os seus objetivos. ”

Blanchard incentiva os líderes a praticar uma mentalidade servant leadership com os seus colaboradores todos os dias, não apenas no final do ano.

“O seu trabalho como líder é ajudar as suas pessoas a terem sucesso. Estabelecer metas claras com elas, diagnosticar o seu nível de desenvolvimento em cada objetivo e, em seguida, fornecer-lhes a direção e o apoio de que necessitam para atingir essas metas. É a melhor maneira de servir as suas pessoas – não só agora, mas durante todo o ano.”

fonte: www.kenblanchard.com (adaptado)

Growth Mindset e Fixed Mindset: Como a nossa mentalidade pode moldar a nossa vida!

Sabia que pode reorganizar os seus hábitos mentais de forma a adotar e potenciar uma atitude mental enriquecedora e beneficiar todos os aspetos da sua vida, desde os profissionais  aos amorosos ?

Começamos a nossa reflexão com uma citação de Carol Dweck (conceituada investigadora no campo da motivação e psicologia positiva) em “Mindset – How you can fulfil your potential”. 

“Porquê perder tempo a provar continuamente quão bons somos, quando poderíamos trabalhar para sermos melhores? Para quê escondermos debilidades em vez de as ultrapassarmos? Para quê procurar amigos ou companheiros que apenas nos fortalecem a auto-estima em vez de procurar aqueles que também nos desafiam a crescer? E porquê procurar o que já foi experimentado e é verdadeiro em vez de experiências que nos desafiem e nos tornem mais elástico? A paixão por esta elasticidade e por estar continuamente a ir mais além, mesmo ( ou especialmente) quando as coisas não estão a correr bem, é a marca do Growth Mindset, da mentalidade para o crescimento. Este é o Mindset que nos permite ser bem sucedidos nas alturas mais desafiantes das nossas vidas.”

Carol Dweck fundamenta que o sucesso advém mais da nossa capacidade para  nos desafiarmos e trabalharmos – e isto corresponde a uma forma de pensar e estar – do que  do talento inato. E identifica duas atitudes mentais: Fixed Mindset (revelada na crença de que somos o talento que temos e na retração face a dificuldades e a julgamentos) e Growth Mindset. É esta última que cria a apetência pela aprendizagem contínua e pelos desafios como forma de superação e crescimento, e ainda, que desenvolve a resiliência necessária para atingir grandes feitos. Esta constatação, revela o poder da nossa mente na condução dos comportamentos e atitudes mais promotores de todo o nosso potencial! E abre-nos um universo imenso de possibilidades e esperança no domínio do nosso auto-conhecimento e na orientação pró-sucesso, da nossa vida!

Este é o tema que propomos desenvolver no workshop “Do Não Consigo, Ao Sou Capaz”, dia 1 de dezembro.

Mude o seu mindset, potencie o seu crescimento interior, na procura do melhor de si e da sua excelência!

Aceita o desafio?

 

Para saber mais sobre Fixed e Growth Mindset assista ao vídeo!

 

Meditação – Um super-poder secreto na negociação!

Confissões sobre os benefícios da meditação na negociação e relações comerciais!
Por Dina Kaplan, forbes/womenforbes

Quando comecei a meditar, sabia que isso me acalmaria. Iria reduzir a alta velocidade da minha mente e a ajudar-me a projetar uma energia menos frenética. Eu queria ser e sentir-me mais relaxada. Queria isto para a minha vida pessoal!

No entanto, a meditação trouxe um impacto inesperado à minha vida profissional. MELHOROU DRASTICAMENTE AS MINHAS CAPACIDADES DE NEGOCIAÇÃO.

Eu costumava ser um negociador terrível. Frequentemente, não conseguia o que queria e irritava o meu parceiro – o melhor dos dois mundos!

Quando comecei a meditar, isso mudou drasticamente. Eu passei de quase nunca receber o que eu queria, deixando as pessoas chateadas, a ser tão bem sucedida que quase me assusta. Agora, eu concretizo o que quero e deixo o meu parceiro a sentir-se bem com o negócio e o nosso relacionamento.

Tudo isto mudou pelo facto de meditar 20 minutos por dia!

O que aconteceu?

Primeiro, a meditação acalma a mente, o que cria espaço para absorver mais informações do que poderíamos imaginar vir a reunir. Começa-se a perceber o que as pessoas estão a dizer, para além das suas palavras, como a sua vibração, o tom e linguagem corporal. Como o lendário guru de gestão, Peter Drucker, disse “The most important thing in communication is hearing what isn’t said.”. Albert Mehrabian, professor da UCLA, fez uma extensa pesquisa sobre este assunto e escreveu no seu livro Silent Messages que a comunicação é 55% Linguagem corporal, 38% tom de voz e 7% o que realmente se diz.

Antes de começar a meditar, eu era uma boa ouvinte. Como ex-repórter de televisão, eu tinha treinado a minha mente para se concentrar em cada palavra que alguém pronunciasse, para que eu pudesse citar o que quer que a pessoa tivesse dito. Mas eu não tinha espaço para mais nada. Não prestava atenção às expressões faciais das pessoas, ao contato visual, gestos e muito mais. E assim, eu perdia pistas sobre o que era pessoal ou profissional, bem como, dados sobre o que era importante para alguém e o que não era.

Como reduzimos os pensamentos na nossa mente quando meditamos, ganhamos intuição e começamos a observar sinais subtis nas pessoas, tais como quando afastam o olhar, começam a brincar com os seus cabelos ou a falar com um tom mais emocional. Agora, o meu instinto “agarra”  essas pistas e eu sinto, por exemplo, quando alguém está a partilhar um ponto-chave. Há um termo para isso: consciência emocional. (No seu case study, “Comunicação não-verbal em negociação”, na Harvard Business Review, Michael A. Wheeler e Dana Nelson escrevem sobre o quanto a comunicação não é consciente – eu acrescento que do lado do ouvinte a comunicação é subconsciente, também. O meditador apanha pormenores que não são tangíveis e não se podem explicar).

Esta informação vale ouro na negociação. Sinais não-verbais transmitem informações cruciais. Num estudo frequentemente citado, publicado no European Journal of Social Psychology, Michael Argyle conclui que canais não-verbais são 12,5 vezes mais poderosos do que o canal verbal.

Há outro benefício, também. No passado, ao negociar, eu concentrava-me em obter um resultado particular. Isto teve o efeito infeliz de fazer com que quem estivesse a negociar comigo se sentisse encostado à parede. Eu deixava-o sem saída, o que é uma boa maneira de fazer com que alguém se rebele ou simplesmente diga “Não!” Como está escrito em How to Negotiate,  “Ninguém gosta de se sentir desamparado.” Isto acumula ressentimentos que podem prejudicar um acordo e um relacionamento a longo prazo.

Isto mudou quando comecei a estudar o budismo, a filosofia por trás da minha prática de meditação. Os budistas colocam muito menos importância nos resultados do que a média dos ocidentais. Eu descobri que quanto mais medito, mais me concentro em dizer o que é importante para mim e em ser honesta, em vez de simplesmente conseguir o que quero. O que isto significa? Ao longo do tempo, à medida que algém for meditando, vai-se tornar menos ligado aos resultados. E as pessoas com as quais interaja e negoceie sentem-se menos encurraladas e mais livres para tomar uma decisão que pode ser mutuamente benéfica.

A meditação torna-o a si, mais empático, também, o que transforma a forma como se relaciona com as pessoas enquanto negoceia. Agora, participo numa negociação, tão focada no processo, que muitas vezes me vejo dizendo (e acreditando) que eu só quero fazer negócios win / win. Eu encorajo a pessoa com quem eu estou a negociar, a afastar-se se o negócio não lhe parecer bem. Quando as pessoas acreditam que estamos a zelar pelo seu melhor interesse, esse nível de confiança criado ajuda a fechar negócios, especialmente se é uma parceria de longo prazo. Como Prof. Deepak Malhotra escreve no artigo “6 Ways to Build Trust in Negotiations” da Harvard Business Review, “estabelecer a confiança é fundamental para alcançar o sucesso em qualquer negociação”.

Resumindo, estas habilidades – construção de confiança, concentração em ações e palavras corretas, não fixação  em resultados e redução da desordem na sua mente, têm um poderoso impacto sobre a sua capacidade de negociar. Eu também acredito que elas tornam-no mais despreocupado e alegre. Talvez isso também o torne mais agradável para negociar e trabalhar.

Não sou perfeita neste capítulo, mas estou no meu caminho.

 

 

6 truques mentais para reformular uma atitude negativa

Concerteza que já ouviu uma voz dentro da sua cabeça, a dizer coisas tais como:
“Eu estraguei tudo de novo. Eu sou inútil.”
“Eu não consigo fazer isso. Eu nunca fui capaz de fazê-lo. Não vai resultar agora.”
“Eu não sou nada em comparação com aquelas pessoas.”

Falar para si próprio é um processo normal que acontece com a maioria das pessoas. No entanto, se o discurso é negativo e é usado para reforçar um pensamento ou ideia irracional, isso é um problema.

Cada vez que permitir que o diálogo interior solte essas frases, este torna-se mais forte, aumentando o seu nível de stress e limitando o seu pensamento e potencial.

Então, qual é a solução? Um pequeno truque de psicologia positiva chamado reestruturação.

Este processo é bastante simples, mas requer um compromisso real da sua parte.

6 truques mentais para reformular uma atitude negativa

1. Comece por conscientemente identificar o tipo de diálogo interno ou linguagem que usa diariamente. Todos nós temos um. Qual é o seu?
2. Tome nota, mesmo que seja mentalmente, das palavras negativas ou frases que usa. Por exemplo: Eu não posso; eu não sei como; isso é impossível; eu faço sempre isto errado, etc.
3. Agora, preste atenção aos momentos em que as usar novamente. O que as faz disparar ? São exigências no trabalho que se acumulam? São as coisas em casa que não estão famosas?
4. Note onde está, quem está consigo, que horas do dia são, e o que está sentindo naquele momento.
5. Quando se aperceber que está a dizer algo negativo mentalmente, pode parar essa corrente de pensamento, dizendo para si mesmo (ou na sua cabeça), “Pare!” Dizer isso em voz alta será mais poderoso, e vai torná-lo mais ciente de quantas vezes está a interromper pensamentos negativos e onde.
6. Agora, perscrute dentro de si mesmo e repense as suas suposições. Está a assumir algo como um evento negativo quando não é, necessariamente? Pare, repense, e veja se pode introduzir um substituto neutro ou positivo. Exemplo: Observe a diferença entre, dizer a si mesmo que não consegue lidar com algo e perguntar-se como vai lidar com alguma coisa.

O segundo pensamento vai levá-lo a sentir-se mais esperançoso e conduzir a mais criatividade, correto?

Ao reformular as expressões negativas , usando alguns dos exemplos acima, estará a desafiar as suas ideias irracionais, pensamentos e generalizações – e essas vozes que dizem que é um caso perdido, um cabeça dura, desastrado ou um falhado!

A beleza de reformular os pensamentos negativos

Fazendo os passos acima de forma consistente ao longo do tempo, também vai desenvolver otimismo e aumentar a sua auto-confiança.
Ambas as qualidades irão ainda, ajudá-lo a ter uma perceção de si próprio e do mundo, diferente.

Escolha as suas palavras cuidadosamente. Quando diz a si mesmo que algo é “difícil” ou “injusto”, provavelmente vai se tornar um fardo ter de lidar com isso. Diga antes, a si mesmo que é um “desafio” ou um “teste”.
Finalmente, não tome apenas a minha opinião como verdadeira! Aqui está uma grande citação de Albert Einstein sobre a reenquadramento:

“Problems cannot be solved by the same level of thinking that created them.”

Por:   MARCEL SCHWANTES, Principal and founder, Leadership From the Core, para www.inc.com

 

8 erros que os gestores cometem, de acordo com os seus colaboradores

Esta pesquisa revela a realidade das chefias, sob a perspectiva do colaborador. Em essência, os oito maiores erros que os líderes cometem que consomem a vida dos seus colaboradores.  Por Marcel Schwantes , Principal and founder, Leadership From the Core. (inc.com, adaptado)

No ano passado, conduzi uma pesquisa independente sobre o local de trabalho, no LinkedIn e recebi centenas de respostas para a pergunta: “Qual é o erro que os líderes cometem com mais frequência, entre todos os outros?”

Esta fez soar acordes, com os sentimentos dos colaboradores em todo o mundo sintonizados, muitos deles sentindo-se angustiados e desenquadrados.

Vou revelar as principais conclusões deste inquérito, repartidas por oito temas mais comuns.

1. Micromanaging

Os líderes que dominam as pessoas, decisões e processos, lideram pelo medo e têm falta de visão fazem deste o erro número um. Micromanaging, ou gestão e controle do detalhe, em última análise, faz descarrilar a motivação e criatividade da equipa.

2.Liderar a partir de uma posição de poder ou ego.

Como tem sido sempre, arrogância é a causa de muitos conflitos e sofrimento. Tal como um entrevistado sucintamente coloca:

“Arrogância intelectual é como uma térmita para alguns líderes e redes.”

Outros sugerem que os sabem-tudo que pensam que têm as melhores ideias e informações, e usam isso para exercer o poder ou o controle, destroem a moral.

Alguns entrevistados expressam desdém pelos líderes inadequados para liderar e culpam a contratação de tomadores de decisões que colocam esses líderes nessas posições.

O sentimento geral aqui, aponta para uma falta de humildade – não ser capaz de assumir estar errado, e não saber lidar com o facto de estar errado, também. Mesmo a ciência concorda que há um tipo de arrogância (orgulho ou superioridade) que os líderes devem evitar para alcançar o sucesso e felicidade.

3. Não escutar

Um entrevistado coloca isto desta forma:

“Não é a incapacidade de ouvir, mas a incapacidade de ouvir o que a sua equipa [membros] lhes estão dizendo.”

A falta de escuta ativa e respeitosa e a comunicação nos dois sentidos – o envio sem receber – é uma lacuna clara para muitos. Este tipo de “escuta autêntica” poderá ser a competência de liderança mais subutilizada e subdesenvolvida que se encontrará nos empreendedores.

4.Não valorizar os seguidores

Este erro aponta para o tema principal do líder que menospreza o valor dos seus colaboradores. Ele não se importa, não sabe como cuidar, ou parou de se importar. Em essência, é o líder que pensa que qualquer pessoa é substituível, e vê os funcionários como “engrenagens de uma roda” em vez de “colegas dignos” a tratar como parceiros de negócio no caminho da excelência.

Bastantes entrevistados oferecem ótimas dicas para líderes que não compreendem como valorizar adequadamente os empregados. Duas que se destacam para mim são:

  • Investir em funcionários com oportunidades de desenvolvimento e de mentoring.
  • Identificar as habilidades e pontos fortes exclusivos de cada pessoa, e usá-los onde eles são mais adequados para os resultados do negócio.
  1. Estagnarem como líderes.

Um sentimento coletivo do estudo, é que certos líderes, em qualquer nível, podem ter problemas de auto-reconhecimento da sua ausência de crescimento e desenvolvimento .

Gestores de topo podem investir fortemente no desenvolvimento da liderança para a gestão média e de primeiro nível, mas podem estar relutantes em obter o mesmo nível de formação. Isto apesar das questões de liderança no nível sénior serem igualmente frequentes, muitas vezes causando fricção, tensão e quebra do volume de negócios .

Alguns exemplos de comportamentos que clamam pelo desenvolvimento da liderança de nível executivo:

  • Baixa auto-consciência – não se conhecer a si mesmo.
  • Problemas de comunicação, falta de feedback nos dois sentidos.
  • Ego: ter todas as respostas e não pedir contributos.

Registe a correlação entre o erro No. 2 (líderes guiados pelo ego) e estes líderes que querem empurrar a responsabilidade do desenvolvimento da liderança, para baixo, para escalões inferiores.

  1. Falta de fronteiras

Aguns líderes esquecem-se de reconhecer as fronteiras profissionais. No momento em que um líder começa a tentar “acamaradar” com os seus colaboradores, os limites da autoridade tornam-se turvos e a cadeia de comando pode começar a desintegrar-se.

Os líderes podem comprometer a sua própria autoridade/integridade, tornando-se demasiado amigáveis com os colaboradores. O respeito mútuo saudável deve ser o objetivo de ambos: superiores e subordinados. Acessibilidade é fundamental, mas não à custa da autoridade que aqui também se pode referenciar como profissionalismo.

7.Não fornecer ou receber feedback.

Sendo que os empregados são os mais intimamente familiarizados com o que está a acontecer na linha da frente – com os clientes, processos, etc. – cabe aos líderes, para ganhar a confiança da sua “tribo”, estabelecer uma aproximação para dar inputs, acordos, conselho e estratégia.

Isto promove uma cultura de confiança, envolvimento e criatividade, onde os seguidores se sentem seguros o suficiente para contribuir com ideias, compartilhar as preocupações que têm valor e podem ajudar a resolver situações.

Na pesquisa, os entrevistados citam estas “reações alérgicas” ao feedback , comuns entre os líderes:

  • Ficar na defensiva quando recebem feedback.
  • Solicitação de “feedback falso.”
  • Não fazer perguntas quando recebem feedback (uma espécie de “shutdown” emocional decorrente de uma posição de ego).
  • Reagir aos comentários, revertendo a experiência e conhecimento – dando respostas a todas as perguntas e questões.

Por outro lado, estes são os hábitos comuns aos líderes que dão feedback, citados como sendo improdutivos:

  • Fornecer feedback que não é acionável ou não é útil desenvolver.
  • Assumir que a ausência de um feedback significa que tudo está OK. Uma espécie de mentalidade “se não está quebrado, não conserte” .
  • Pensar que sabem o que os seguidores querem / precisam sem os questionar. Normalmente, isto envolve uma grande projeção.
  1. Não compartilhar a liderança.

O conceito de partilha de liderança e de capacitação da sua “tribo” para tomar as suas próprias decisões não é nova, mas está a ganhar força graças a livros como Turn the Ship Around, por David Marquet.

Faz sentido para os líderes, definir o cenário ajustado para as equipas operarem desta forma, porque, na linha de frente, os trabalhadores têm mais conhecimento do assunto do que os líderes .

Como um entrevistado aponta:

“Os líderes não conseguem aproveitar a inteligência da linha de frente. Envolvam aqueles que são afetados pela implementação, contando com a sua energia e conhecimentos, ou ficarão rodeados de pessoas a perguntar. – O que é que eles estavam a pensar quando definiram isto?”

Sintetizando ideias erros que os gestores cometem

Não precisamos de “demonizar” os líderes que são objeto de muitas destas respostas; eles também são humanos, e não têm a intenção de destruir deliberadamente a vida dos seus seguidores. Devem ser tratados com tolerância e também capacitados para terem sucesso, com o desenvolvimento adequado.

 

No domingo, na FINAL DO EUROPEU…

…senti, como todos vós, orgulho em ser Portuguesa.
Aprendi e refleti muito com o exemplo do nosso capitão de equipa, quantas vezes criticado pela sua altivez! Na verdade, o que vimos foi um líder dar-se integralmente à sua e nossa causa, uma causa mais nobre e forte que a sua dor física. A sua causa não é importante por ele, mas pela capacidade de mobilização e fortalecimento que gera no nosso país.
No domingo, uma vez mais vi e percebi que não é só comigo…
não tenho dúvida que quando acreditamos que a nossa Visão será real, nós ganhamos uma força interna BRUTAL, imparável que nos move, nos ajuda a discernir e nos dá enorme alegria, onde os nossos cansaços fazem sentido, ganham razão de ser, e são minimizados no nosso interior face aos resultados que obtemos. Essa alegria de viver, essa vontade de fazer acontecer, essa satisfação de que SOU CAPAZ é fantástica.

Dia 10 de julho, a nossa Seleção fez-nos sentir o quanto SÃO e SOMOS CAPAZES. Aprendamos com estes jovens o que é possível com muito trabalho, humildade, união, visão e estratégia…
Obrigada! Muito obrigada!

Por: Ana Sousa (WIF Partners)

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(imagem The National Sport)

 

 

 

 

TRABALHA DIVERTINDO-TE!

Aprendi muito numa multinacional onde tive o privilégio de trabalhar e uma dessas valências foi o lema:
TRABALHA DIVERTINDO-TE!
Sem dúvida, que inconscientemente ele faz parte da minha forma de estar. Esta foto e este programa são disso exemplo.
Estar bem, divertirmo-nos quando estamos a trabalhar é fabuloso!
Recomendo que cada pessoa procure encontrar isso na sua Vida profissional. A criatividade expande-se, o reconhecimento surge, o cansaço assusta-se com a nossa energia e  vai-se embora…fica a sensação de sermos Valor Acrescentado, de fazer sentido o nosso agir e isso fortalece o nosso SER.
Recomendo vivamente – TRABALHA DIVERTINDO-TE!
Por: Ana Sousa (WIF Partners)

Partilhar a GRATIDÃO, celebrar a TRANSFORMAÇÃO!

“Sinto que na WIF Partners somos pessoas privilegiadas por receber feedback referindo que o nosso trabalho é muito útil à vida das pessoas enquanto seres globais que são. E por não ser casual, senti que o podia partilhar.

A semana passada, recebemos de formandos, em forma de agradecimento, no final de um programa formativo e transformador, esta cartola vermelha (que como sabemos Eduardo DeBono refere ser símbolo da intuição e emotividade) e fitas autografadas como as que usam os universitários, com mensagens de encorajamento e agradecimento pela nossa entrega e pelo trabalho realizado com eles. Foi Brutal e fantástico!  Deixou-nos sem palavras e plenas de boas emoções.

Nós, formadores, sabemos que trabalhamos e partilhamos as ferramentas que permitem às pessoas usufruir desses conhecimentos e gerar novas experiências, no dia a dia.

Nós, formadores, acreditamos que partilhamos o que poderá ser gerador de melhores resultados, a nós cabe a sensibilização para a real aprendizagem que permitirá, no futuro, a aplicabilidade das competências desenvolvidas.

Mas, os nossos resultados extraordinários advêm da vontade dos formandos aplicarem o que apreenderam ao trabalhar connosco.

É muito bom ter feedback de que são as próprias pessoas que, inspiradas pelos nossos cursos formativos da WIF Partners, decidem experimentar, querem arriscar a fazer coisas diferentes no seu dia a dia e fazem-no em consciência do que querem e para que o fazem. Têm-nos dito, posteriormente, que daí surgem reais e frutíferas transformações, e isso é muito bom – é também por isto e para isto que eu existo! É para isto que a nossa empresa, a WIF Partners, existe! Facilitar a transformação positiva que permite alcançar excelência e resultados verdadeiramente extraordinários.

Hoje, ao ouvir um testemunho específico de alguém que “parecia não estar nem aí”, uma vez mais, agradeci e aprendi.

Hoje, pedi testemunhos escritos e recebi de imediato este que aqui partilho convosco!

TESTEMUNHO BRAIN POWER 2016 (2)Hoje, vivo com simplicidade e alegria a força de ter recebido elogios pelo que fazemos, como o fazemos, pelo que conscientemente já desenvolvemos e transformámos em nós! A quem me está a escutar, desculpe-me a ousadia deste “desabafo”, desta “celebração”, mas porquê, não partilhar? Faço-o, por assim permitir que outras pessoas queiram conhecer-nos. Queiram desafiar-nos a desafiá-los rumo à excelência. “

 

Por: Ana Sousa, WIF Partners

11 maneiras de fortalecer as relações que o conduzem ao sucesso

A nossa liderança pode vir de dentro, mas os seus pilares encontram-se nos relacionamentos.

Cada líder de sucesso sabe que os relacionamentos são a força vital do sucesso.

Para uma empresa arrancar, para uma venture se efetivar, para uma iniciativa ganhar força, é preciso apoio, parcerias, amizade, camaradagem.

As coisas mais importantes que alcançamos são geralmente feitas num contexto de relação com os outros.

Aqui estão 11 maneiras de trazer o significado correto para as relações que está a construir ou manter:

  1. Invista tempo. Cultivar relações mais profundas e fortes leva tempo e pressupõe esforço. Isso significa colocar tempo de lado para gastar com aqueles que são importantes para si. Isso significa descobrir os seus pontos fortes e virtudes e aceitar as suas imperfeições. Pense em relacionamentos como investimentos que se tornam mais valiosos ao longo do tempo.
  2. Chame as pessoas pelo nome. Como Dale Carnegie costumava dizer, o nome de uma pessoa é para essa pessoa o som mais doce e mais importante em qualquer idioma. Se quer cultivar relações mais profundas e mais fortes, deve lembrar-se dos nomes das pessoas corretamente. Não importa o quão ruim seja a sua memória, é possível treiná-la. E as pessoas vão assumir que são importantes para si, se se lembrar delas pelo nome.
  3. Comece a conversa. Não espere por alguém para falar em primeiro lugar e não se sente com o seu rosto enterrado no seu telefone. A melhor maneira de aprender mais sobre os outros é puxando conversa. Faça perguntas genuínas e, em seguida, concentre-se e ouça as respostas.
  4. Seja respeitoso e empático quando tiver que dizer uma má notícia. Mantenha a sua comunicação respeitosa e apropriada, se tem que dar más notícias. Seja direto, mas discreto e comunique cara-a-cara num ambiente privado.
  5. Aprecie o valor da diversidade. A sua liderança e toda a sua organização serão reforçadas se se puder abrir e verdadeiramente aceitar as pessoas com diferentes formações, pontos de vista e crenças. A quantas mais perspetivas tiver acesso, melhor será a sua capacidade de fazer um excelente trabalho – não importa qual este seja.
  6. Procure e construa sobre os pontos fortes das outras pessoas. Todos temos algo com que contribuir – e quanto melhor conhecer as pessoas ao seu redor, melhor poderá alavancar os seus pontos fortes, delegando a tarefa certa na pessoa certa. Dê às pessoas as atribuições que lhes permitem superar e crescer.
  7. Compartilhe o crédito. Como diz o velho ditado, não há limite para o bem que podes criar, se não te importares com quem recebe o crédito. Reconheça aqueles que contribuíram e aqueles que colaboraram, porque quanto mais crédito der, mais será retribuído. Quanto mais brilho der à luz dos outros, mais brilhante tudo parecerá.
  8. Erga os outros. Todos se fortalecem quando se constrói uma cultura onde as pessoas se apoiam mutuamente. Quando vir alguém num momento duro, seja rápido em oferecer palavras de encorajamento e procure maneiras de ajudar. Quando alguém erra, não o deite a baixo (ou permita a alguém que o faça), mas ajude-o a fazer as coisas corretamente e aprender com a experiência.
  9. Bana os mexericos. É da natureza humana falar sobre os outros, mas como líder, precisa dar o exemplo. Não há nenhum valor nas fofocas. Recuse-se a participar e deixe clara a sua desaprovação.
  10. Reconheça os seus erros. Já que todos cometemos erros de vez em quando, pode capacitar aqueles que o rodeiam deixando-os ver como reage quando erra. Dê o exemplo mantendo-se responsável, conserte o que pode ser corrigido e siga em frente.
  11. Construa confiança. O único ingrediente que é fundamental para qualquer relacionamento é a confiança. A confiança é construída com base na integridade, coerência, confiança e preocupação. Quando as pessoas são tratadas com honestidade, bondade, esperança – quando estão num ambiente de confiança – elas respondem em conjunto. Não há força maior que possa criar dentro de uma organização do que uma equipa com altos níveis de compromisso e confiança.

Na verdade, não existe uma relação sem comunicação; nenhuma liderança sem respeito; nenhuma equipa sem confiança; nenhuma venture sem valor; nenhum negócio sem respeito. Certifique-se de que mantém o que é importante bem perto e pessoal.

por: Lolly Daskal (http://www.inc.com)

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