liderança – Página 2 – WIF Partners

Artigos

9 Passos para uma gestão do tempo flexível

Não gerimos o tempo, gerimo-nos a nós próprios. Temos 24horas num dia, nem mais, nem menos, mas a forma como escolhemos usufrui-lo depende inteiramente de nós, dos compromissos que assumimos connosco e com os outros. Podemos deixar que sejam as outras pessoas e as circunstâncias a determinar a nossa gestão de tempo, o nosso rumo ou podemos encontrar um equilíbrio flexível entre aquilo que queremos e aquilo que nos acontece.

Ser líder do nosso tempo é mais fácil quando iluminado pela clareza do propósito, dos valores, dos objetivos, dos motivos que nos movem. São eles que sustentam a ação diária, dão fundamento às escolhas que fazemos, ajudam a fazer sentido do que nos acontece, permitem-nos encarar os imprevistos como mais- valias para a jornada, amenizam as adversidades e trazem mais sabor às vitórias.

Os primeiros 4 passos têm esta finalidade, ou seja, criar os alicerces para uma gestão do tempo sustentável. Os 4 passos seguintes sustentam e facilitam a ação e o último conclui o ciclo com a reflexão que fortifica e renova o processo.

1 – Descoberta do Propósito

O primeiro passo para aproveitar o melhor possível o seu tempo é descobrir o seu propósito, a sua missão de vida. Quem sou na minha essência, o que valorizo e que diferença quero fazer no mundo? Existem vários métodos que pode usar para descobrir o seu propósito como o Life Purpose© da SUNi ou a técnica japonesa IKIGAI.

gestão de tempo

 

2 – Diagnóstico da situação atual
De posse do seu propósito, olhe para a forma como está a viver as diferentes áreas da sua vida, saúde, lazer, trabalho, família…, identifique o que está a funcionar como gostaria e os aspetos que quer melhorar. Pode recorrer a ferramentas como a Roda da Vida.

3 – Visualização da situação desejada
Use então a técnica da visualização para imaginar um momento no futuro em que já está a viver como gostaria em todas as áreas da sua vida com bem-estar e plenitude. Feche os olhos e veja-se lá e observe sensorialmente todo o ambiente que o rodeia, imagens, cor, som, sensações, odores, o quê e quem está por perto, a pessoa que é, o que está a fazer, o que conquistou, o que sente, como impacta o ambiente e as pessoas ao seu redor.
Então olhe para trás e observe o seu percurso para chegar aqui. O que fez, que hábitos adotou, que obstáculos transpôs, que alterações introduziu, o que aprendeu, o que o motivou e deu energia para persistir?

4 – Clarificação de objetivos e resultados
Agora que já sabe onde está e onde quer chegar, concretize os objetivos que quer alcançar. O que quer ser, ter, fazer, quando (prazo), como vai saber que lá chegou (metas quantificáveis) e, principalmente, porque é importante para si. Não se esqueça do impacto que a realização deste seu objetivo tem no mundo que o rodeia. Precisamos de desenvolver a nossa consciência ecológica e sustentável e tê-la presente em cada decisão que tomamos.
Para o ajudar a clarificar os seus objetivos use ferramentas como SMARTER, PURE, CLEAR.

gestão de tempo

5 – Desdobramento dos objetivos no tempo: ano, mês, semana
Com os objetivos bem definidos, desdobre-os em objetivos ou resultados mais pequenos e distribua-os pelo tempo que definiu para os atingir. Se tiver, por exemplo, objetivos a 3 anos, identifique qual o resultado que quer alcançar em cada ano. Depois identifique o resultado que quer alcançar em cada mês e em cada semana. Determinados objetivos exigem ação diária, semanal ou mensal, outros podem necessitar de apenas uma ou duas ações para serem alcançados.

6 – Identificação das ações a executar
Os objetivos necessitam de ações para se concretizarem. Para cada objetivo ou resultado a alcançar, identifique as atividades, tarefas e subtarefas que precisa executar. Pense no que tem de fazer e também em quem tem de ser para que o resultado que quer alcançar esteja alinhado com o seu propósito, valores e princípios de sustentabilidade, e no final, se sinta realmente realizado.

7 – Calendarização das atividades
Agendar as tarefas é o passo seguinte. Construa uma agenda semanal que possa agregar tudo o que necessita para manter a sua atenção, energia e motivação no seu melhor. Escolha para cada semana um resultado, uma ação derivada dos seus objetivos maiores. Pode ser algo pequeno, rápido e fácil de executar, mas vai mantê-lo conectado com o que é realmente importante para si. Identifique uma ação prioritária para cada dia – Qual a tarefa mais importante que posso fazer hoje? – e um hábito que queira trabalhar durante a semana. Uma agenda como o Diário do Foco pode ajudá-lo.

gestão de tempo

8 – Definição de prioridades
Que bom seria poder focar-se maioritariamente no que é realmente importante para si. Contudo vivemos em comunidade, somos um ser social e derivamos grande parte da nossa satisfação e sentido de realização da conexão que estabelecemos com os outros. Isto significa que aquilo que é importante para os outros também exige o seu contributo, a sua colaboração. Assim, há que equilibrar o que quer com o que os outros precisam de si.
Então como é que se gere esta tensão? Em cada momento precisa escolher o que fazer e não fazer, ou deixar para mais tarde. É o que designamos de priorização. Se por um lado, o tempo é limitado, as solicitações que nos chegam parecem ser ilimitadas. Saber priorizar é uma competência valiosa e são muitas as ferramentas desenvolvidas para facilitar este processo. Uma das mais conhecidas é a matriz Urgente/Importante de Eisenhower, que conjugada com uma análise de Pareto pode ajudá-lo a decidir em que tarefas despender a maior parte do seu tempo e esforço. Segundo o principio de Pareto, 80% dos resultados advêm de 20% dos esforços.

9 – Reflexão
Por fim, para que este esforço de alinhamento e priorização seja sustentável, há que reservar na sua agenda um espaço para rever a sua semana, planear a seguinte e refletir sobre o que aprendeu e como o pode introduzir no próximo ciclo semanal. Este é um dos hábitos mais citados como determinantes para o sucesso, segundo o testemunho de várias das personalidades mais bem-sucedidas do mundo.

Este processo de 9 passos é inicialmente exigente, mas se for persistente, em pouco tempo tornar-se-á um hábito que lhe trará o bem-estar e a satisfação de ser “dono do seu tempo”. Encontre um parceiro de jornada, um amigo, colega, familiar ou profissional de coaching, e desafiem-se!

Se quer aprender e experimentar connosco, veja as oportunidades que temos para si!

Coaching no virtual é Possível? Claro que Sim!

É real, o dia-a-dia alterou-se muitíssimo, sentimos que para continuar a agir é preciso adaptarmo-nos e desenvolver novas abordagens e podemos dizer que… a necessidade aguça o engenho!

Coaching no virtual

Coaching no virtual

O virtual existe há muito tempo, como alternativa nas áreas do comportamento; hoje é uma necessidade que gera disrupção com o passado. Na realidade, o virtual com aplicação das técnicas adequadas, só é diferente enquanto não ganharmos o hábito; depois passa a ser natural. Todos sabemos que as emoções e as sensações também se passam pelo telefone, e se lhe associarmos a imagem, melhor! O virtual é uma excelente opção e pode produzir resultados semelhantes, sabemo-lo das experiências em que a distância o exige. Será esta questão da aplicabilidade do virtual mais uma crença a ser mudada? Neste tempo de forte incerteza, onde sabemos que o que foi válido no passado não garante o futuro, na WIF Partners acreditamos que o coaching é um processo muito útil, e porquê?

• Foca-se no futuro e sua construção, tendo por base o melhor das pessoas, e tem como objetivo alcançar resultados extraordinários.
• É adequado quando o cliente tem em si, ou ao seu dispor, os recursos que precisa para discernir e concretizar a sua solução, elementos que o levam a ganhar coragem para a concretizar etapa a etapa e assim alcançar resultados extraordinários (os que vão para além do seu habitual ou comum).

Como pilares fundamentais do coaching vemos:

O FUTURO – Do passado, apenas retira as aprendizagens aplicáveis ao futuro. A visão deste futuro ganha força ao ser vislumbrado e clarificado no imaginário do cliente.

É o fortalecer do querer interior que revela capacidades, caminhos possíveis, soluções para que o cliente consiga concretizar a sua visão. Alcançar clareza ou tomada de consciência (em coaching – o momento “Ahah!”) é um PROCESSO – amadurecimento que leva a descobrir/ entender as suas capacidades, opções e crenças que lhe permitirão alcançar os resultados a que se propõe. Este processo é sempre da responsabilidade do cliente, sendo o coach um facilitador. O coach escolhe as ferramentas que entende serem mais úteis no processo. O cliente faz o seu percurso, agindo passo a passo na direção que ele próprio definiu.

FERRAMENTAS – permitem que o cliente progrida no seu processo de descoberta, de compromisso e de transformação. Podem ser: perguntas; dinâmicas; exercícios; silêncio; espaço seguro para estar e ser, sem julgamento ou crítica; espaço para criar, imaginar, deixar fluir… serão tudo o que, com total respeito pelo cliente, permita que este vá dentro de si e se conheça melhor, aprofunde e entenda, se conecte com o seu propósito, se desenvolva e encontre a sua solução, aquela que consegue concretizar com o melhor de si, aquela em que tem confiança para agir focado em resultados.

CONCRETIZAR – é preciso implementar um plano, uma estratégia para a solução. Essa solução tem etapas evolutivas, precisa de resiliência, permite aprendizagem, análise de resultados parciais e correções ao plano de ação inicial, para alcançar a visão do futuro que o cliente quer alcançar. A facilitação do coach, que está presente (mesmo que online), torna o processo mais rápido e fonte de aprendizagem consciente.

AUTONOMIA – Depois de se experienciar e saber muito mais sobre si próprio, conhecer as suas forças e dificuldades, como as superar, transpor ou transformar, será o momento do cliente ganhar autonomia e terminar o processo, prosseguindo em
harmonia consigo próprio.

Coaching no virtual

Coaching no virtual

Coaching no virtual

Perguntar-se-á, tudo isto é possível no virtual? Sim, pois os homens têm a capacidade de se comunicar e conectar de variadas formas e têm uma enorme capacidade de criar e desenvolver-se quando querem. A questão é – O que quer que aconteça? O desafio que lhe fazemos é que se proponha a ir muito mais além, ir às profundezas do ser e sem limites identificar qual é o seu querer, o para quê da sua ação, o seu propósito, o seu rumo na construção da sua visão de futuro.

Quando se ganha esta dimensão, já não há limites tecnológicos, há humanidade, presença e conexão que permitem fluir, conscientizar e atuar com foco em resultados.

Se acredita que isso lhe pode facilitar um reencontro com a esperança, fortalecer resiliência, ou conhecer o melhor de si, experimente! Escolha um coach e experimente!

Acreditamos que encontrará aceleração no seu próprio processo, maior profundidade do que obteria numa análise e processo sozinho. O que poderá perder ou ganhar com essa experiência?

Por Ana Sousa, Executive Coach e Managing Partner da WIF Partners

Fonte: Lidermagazine

 

Táticas de reanimação para equipas moribundas

A sua equipa está a ganhar semelhanças aos The Walking Dead? Conheça três vias para ressuscitar a moral dos seus colaboradores! Uma versão americana a conferir localmente!

Por: Christopher Cabrera , Founder&CEO da Xactly, para o Entrepreneur, 31 outubro, 2015 (adaptado)

 

 

É a época da queda das folhas, da celebração do Halloween e ainda, na Califórnia, USA , de outra tradição – o inquérito da Gallup sobre o envolvimento dos trabalhadores nas empresas. Os dados deste ano mostraram que 68 por cento dos inquiridos ​ não estavam envolvidos no seu trabalho. Esse número foi 5 por cento inferior ao do ano passado – demonstrando que o problema não apresenta uma melhoria de relevo.

Na verdade – e relacionando com o Halloween – o relatório leva a crer que as equipas são uma espécie The Walking Dead.

Como chefia reconhecendo-se nesta situação, esta informação pode deixá-lo a coçar a cabeça sobre o que exatamente fazer para levantar a moral geral. Afinal, até paga bons salários, tem ótimas instalações e até providencia o almoço. O que mais podem as pessoas querer?

A verdade é que, por vezes, algumas pequenas mudanças vão ajudar a repôr a moral nos pìncaros. Aqui estão algumas dicas:

1. Escute

Qual é o conselho comum que ouve dos CEOs de topo? “Escute mais.” De facto, para mim, como líder, não há nada mais valioso do que ouvir diretamente a minha equipa e tomar o pulso sobre o clima e energia da empresa. Não só obtenho uma grande visão sobre as coisas que estão a ser desenvolvidas ou precisam de ser melhorados, como demonstra aos funcionários que a sua opinião é valorizada no longo caminho para melhorar o envolvimento até aos níveis mais altos da nossa organização.

2. Dê feedback frequente.
Na realidade, a maioria dos colaboradores quer aprender e melhorar. Feedback regular é o mecanismo mais rápido para alcançar este objetivo. Não se limita a dar-lhes uma oportunidade para melhorar, mas também demonstra que está a investir na sua carreira, crescimento contínuo e sucesso. Por outro lado, o “feedback” também deve incluir feedback positivo. Nunca subestime o quão longe um genuíno “obrigado” ou reconhecimento de um trabalho bem feito podem ir. Como Richard Branson disse, “Forme as pessoas bem o suficiente para que eles possam sair; trate-as bem o suficiente para que elas não queiram fazê-lo! ”

3. Incentivar os riscos saudáveis.

Inove, disrupte, re-pense. Estas são todas palavras-chave na liderança atual. No entanto, muitas vezes, as empresas não criam uma cultura que realmente capacite as pessoas a assumir os riscos saudáveis ​​necessários para criar esse tipo de mudança. Falando da minha experiência pessoal, num dos meus empregos anteriores, fui uma vez despedido por dar a minha opinião e desafiar o status quo .
Lembre-se que nunca sabe de onde a próxima grande ideia na sua empresa pode surgir. Então, é fundamental que os líderes criem uma cultura onde os colaboradores saibam que serão ouvidos e, mais importante, apoiados na viabilização das suas ideias.  A Cultura é a nova moeda corporativa e para envolver os trabalhadores precisa de demonstrar que eles são valorizados e apreciados. Alterando a forma como qualquer um de nós se aproxima do nosso pessoal, acredito que podemos assegurar que a moral da equipa é ressuscitada e o envolvimento restaurado.

 

Precisa de ajuda?